Tenho por hábito sempre ler e gosto de todo tipo de leitura, assim como na música, tenho meus ritmos preferidos, mas consigo ouvir todos, inclusive o funk. Na semana passada, eu dava uma olhadela no livro "O Menino de Maravilha", do amigo José Caetano da Silva, quando me deparei com o capítulo cujo nome é bem sugestivo: "Um pobre vencendo o preconceito". Digo sugestivo, por ser bem intimista, já que o autor vivenciou e sentiu na carne o preconceito nos anos 60. Tínhamos um colega negro, pois fazíamos o Curso de Formação de Professores no Colégio Ivo Liboni de Regente Feijó, juntos.
“O MENINO DE MARAVILHA”
Eu e o Caetano nos formamos na mesma turma, de 1968, e esse colega, que me permito a não citar o nome, fez o curso de inglês, e falava muito bem, inclusive traduzia no cinema as conversas dos atores, quando assistia filmes com os amigos. Criticava a tradução do cinema, que segundo ele era mal feita. Um bom professor de inglês, mas nos confidenciava, que sentia no semblante de uma boa parte dos alunos brancos, o preconceito. Os negros eram bem aceitos no futebol, na música, no rádio, mas como professor, e logo de inglês, isso era demais para os pobres de espírito. Mas esse amigo, pobre e negro venceu, mesmo com torcida contra. Sugiro a leitura do livro “O Menino de Maravilha”.
DENGUE EM INDIANA
Segundo informações do Centro de Saúde de Indiana, são registrados 68 casos de dengue na cidade. São casos positivos, ou reagentes, como são considerados pelo sistema de saúde. Porém, esse número pode aumentar, pois mais seis casos ainda aguardam os resultados de exames, que devem ser revelados na sexta-feira.
COVID-19 EM INDIANA
Pelas informações que tivemos na Secretaria de Saúde do município, apenas três pessoas foram submetidas aos testes de Covid-19. Deses três casos, dois foram descartados e um suspeito continua aguardando o resultado. A cidade continua mantendo os cuidados necessários, seguindo as orientações, com comércio fechado, uso de máscaras e nada de aglomerações.
MARTINÓPOLIS NO COMBATE
O município de Martinópolis continua na batalha contra a dengue e a Covid-19. Está executando diariamente a desinfecção dos locais públicos, onde normalmente ocorre grande circulação de pessoas. Também o sistema de saúde está realizando o monitoramento remoto, de pacientes com sintomas suspeitos. Esse acompanhamento é feito após avaliação medica, com ligações a cada 48 horas, orientação e esclarecimentos gerais sobre a doença. Os últimos dados mostram 18 casos notificados, dois confirmados, 11 descartados e cinco aguardando resultados.
ÍNDICE AINDA ELEVADO
A dengue continua sendo uma grande preocupação em Martinópolis pelo número considerado elevado pelas autoridades ligadas à saúde. Os últimos números mostram o seguinte: 1.256 suspeitos notificados, com 1.015 positivos e 238 negativos.
VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE
Outra maneira de combater as doenças, vacinação contra a gripe, que chegou mais cedo neste ano. Em Martinópolis foram vacinados 3.415 idosos, número que corresponde a 100% da faixa etária no município. Foram vacinados 423 funcionários da saúde, o que corresponde a 69,34% de trabalhadores do setor. Também foram imunizadas pela vacinação 138 pessoas da Força de Segurança e Salvamento, além de 31 caminhoneiros e 403 pessoas com comorbidades. As vacinas estão em todas as unidades de saúde.
GILBERTO ORLANDO
Na última sexta-feira morreu em Dourados (MS) o radialista Gilberto Orlando, 72 anos, aliás, um ex-companheiro de radiofonia, que atuou em emissoras de Presidente Prudente e na Nova Difusora de Regente Feijó, que na época era dirigida pelo saudoso Ari Ferreira da Costa. Gilberto Orlando foi para Dourados em 1970, trabalhar na Rádio Clube de Dourados, na época, a única em toda a região conhecida por Grande Dourados. A Rádio Clube era dirigida por Jorge Salomão, outro indianense, que também atuou na Rádio de Regente Feijó. Gilberto Orlando era casado com a professora Ivone, natural de Anhumas. Foram para Dourados logo depois de se casarem. Gilberto atuou pela Clube durante mais de 25 anos.