Na madrugada de hoje, a Polícia Militar Rodoviária apreendeu mais de 2,5 toneladas de maconha em uma carreta, alvo de fiscalização na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Presidente Prudente.
O veículo, com placas de Sooretama (ES), tracionava um semirreboque e foi abordado no km 561,5 por volta das 3h40.
De acordo com a polícia, durante a fiscalização de combate ao narcotráfico, o motorista demonstrou nervosismo perante a presença dos policiais. Além disso, algumas respostas acerca da viagem apresentaram versões contraditórias, o que levantou suspeita da guarnição.
Segundo o policiamento, nas imediações da carreta era possível sentir “um forte odor de maconha”. Diante dos fatos, foi feita busca minuciosa nos pertences pessoais e veículo.
Quase ao término das buscas, os policiais encontraram uma grande quantidade da droga, armazenada no compartimento de carga.
O condutor de 34 anos recebeu voz de prisão em flagrante. Conforme os policiais, o homem alegou que que foi contratado por um desconhecido em Alvora do Sul (MS), para carregar a droga naquele município e transportar até Uberaba (MG).
No Estado mineiro, entregaria a carga para outra pessoa desconhecida, e receberia, para tanto, a quantia de R$ 10 mil reais. Diante dos fatos, o homem foi conduzido à Delegacia de Polícia Federal onde teve a prisão ratificada.
No começo da tarde, a pesagem da droga foi finalizada. De acordo com a polícia, foram totalizados 2.564,700 kg de maconha.
No ano passado, a 2ª Companhia de Policiamento Rodoviária constatou aumento de 42,9% na quantidade de entorpecentes apreendidos, número que saltou de 17.426,929 kg (em 2018) para 24.907,036 (em 2019). As apreensões têm sido constantes, resultado do reforço na fiscalização na malha rodoviária, que tira os transportadores de circulação – seja no tráfico interestadual ou internacional de drogas.
A “recompensa” em dinheiro para quem é contratado para fazer o transporte varia entre R$ 1 mil e R$ 2 mil. Mas, houve registros de promessa financeira ainda maior, como o registrado nesta madrugada.
O assunto já foi destaque em edições anteriores deste diário. Na época, o delegado de Polícia Federal, Daniel Coraça Junior, explicou que, na hierarquia da organização criminosa, tais pessoas são consideradas a parte de baixo do “negócio”.
É a partir desses flagrantes que a polícia busca identificar os fornecedores e compradores da droga.
