Polícia Civil doa veículo para a Fundação Mirim de Pirapozinho

Toyota/Hilux, antes utilizada para o narcotráfico, foi entregue no escritório junto à presidente e fundador honorário

REGIÃO - ROBERTO KAWASAKI

Data 29/05/2020
Horário 11:42
Polícia Civil - Entrega ocorreu na quinta-feira, pelas mãos do delegado de polícia
Polícia Civil - Entrega ocorreu na quinta-feira, pelas mãos do delegado de polícia

A unidade da Fundação Mirim em Pirapozinho foi contemplada e recebeu a doação de um veículo, antes utilizado para o narcotráfico. A entrega ocorreu na quinta-feira, pela Delegacia de Polícia Civil do município.

De acordo com o delegado de polícia, Rafael Guerreiro Galvão, trata-se de uma Toyota/Hilux, modelo 2018, com bancos de couro, computador de bordo e rodas de liga leve. Na sede da fundação, a autoridade policial foi recebida pela presidente, Cássia Maria do Nascimento Teixeira, e pelo fundador honorário, João Assef.

“[O veículo] é de grande valia para o meio de locomoção, porque nós trabalhamos com aprendizes que desenvolvem suas atividades em locais distantes, como charqueada, frigorífico, onde precisamos ir até lá para acompanhar”, explica a presidente.

Cássia lembra que o uso não se limita apenas a esses serviços, como também a ida ao escritório em Presidente Prudente, visitas nas escolas que os aprendizes estudam, dentre outras atividades.

“Nosso trabalho não é apenas burocrático, ele necessita ir para fora. E, hoje, ter locomoção disponível faz parte e é necessário”.

PARCERIA COM

ENTIDADES

Esta não foi a primeira doação de veículo a entidade de Pirapozinho. Em abril, a Delegacia de Polícia Civil no município realizou a entrega de um carro à Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). O Fiat/Strada Working CD era utilizado por uma associação criminosa e foi apreendido em outubro do ano passado na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), durante operação policial.

“Essa parceria é muito importante, pois mostra a polícia muito mais próxima da sociedade, não apenas na ação repressiva, mas acolhedora das demandas sociais”, considerou o delegado Rafael Guerreiro Galvão na época.

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