Polícia Civil investiga maus-tratos a cães e posse ilegal de aves silvestres em Pirapozinho

Tutor dos animais, 54 anos, foi autuado administrativamente e multado em R$ 9 mil; inquérito policial foi instaurado para apuração dos crimes

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 02/10/2025
Horário 08:51
Foto: Deinter-8
Animais foram encontrados sem acesso à alimentação, aparentando estado de abandono
Animais foram encontrados sem acesso à alimentação, aparentando estado de abandono

Nesta quarta-feira, a Polícia Civil de Pirapozinho instaurou procedimento investigativo para apurar crimes ambientais praticados em uma residência localizada na área central da cidade. A ação teve início após denúncia recebida via Copom (Centro de Operações da Polícia Militar), informando sobre maus-tratos a três cães mantidos em condições precárias. 

A PM foi acionada para verificar a situação e no local, os animais foram encontrados sem acesso à alimentação, aparentando estado de abandono. Desta forma foi acionada equipe da Polícia Civil e também da Polícia Militar Ambiental.

Em diligência complementar, os policiais civis identificaram o tutor dos animais, 54 anos, que se encontrava em seu local de trabalho. Ele foi convidado a retornar à residência e abrir o imóvel, onde, além dos cães, foram localizadas diversas gaiolas contendo aves silvestres. Em uma delas, foram encontrados dois exemplares de canário-da-terra, espécie nativa e protegida por legislação ambiental.

Os pássaros foram recolhidos pela Polícia Ambiental e o relatório da autuação será juntado ao procedimento. Quanto aos cães, o investigado comprometeu-se a prestar os devidos cuidados. Em razão das condições em que os animais foram encontrados, o tutor foi autuado administrativamente e multado em R$ 9 mil.

A Polícia Civil, por meio do SIG (Setor de Investigações Gerais) da Delegacia de Polícia de Pirapozinho, apura os crimes previstos nos artigos 29 e 32-A da Lei nº 9.605/98, referentes à manutenção ilegal de espécimes da fauna silvestre e maus-tratos a animais. O inquérito policial aguarda laudo técnico veterinário para comprovação da materialidade delitiva.

Publicidade

Veja também