Uma operação policial realizada pela Polícia Civil, através da CPJ (Central de Polícia Judiciária) de Presidente Prudente, resultou no cumprimento de nove mandados de busca e apreensão em São Paulo, na manhã desta terça-feira. Três dos seis investigados foram localizados na capital paulista.
A ação, que contou com o apoio de policiais da Divisão de Capturas de São Paulo, teve como motivação principal uma série de golpes de estelionato. Celulares, cartões de créditos e documentos foram apreendidos pela polícia. Os materiais probatórios auxiliarão na sequência da investigação.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações tiveram início após o registro de ocorrência de uma vítima em Presidente Prudente, que caiu em um golpe telefônico. Os criminosos, se passando por representantes da operadora de cartão de crédito, alertaram a vítima sobre uma compra indevida e a induziram a ligar para o número constante no verso do cartão.
O ardil dos golpistas tornou-se ainda mais sofisticado, pois, ao ligar para o suposto número da operadora, a vítima teve sua linha telefônica controlada pelos criminosos. Fingindo ser funcionários legítimos, eles convenceram a vítima a realizar várias transações financeiras. O resultado foi um prejuízo de aproximadamente R$ 140 mil.
O delegado responsável pelas investigações, Matheus Nagano da Silva, alerta para a variabilidade dessa modalidade de estelionato. Ele destaca que, em alguns casos, os golpistas solicitam que a própria vítima realize as movimentações, enquanto em outros pedem a instalação de aplicativos para obter informações sensíveis.
“Para evitar esse tipo de golpe evite atender ligações de números desconhecidos, nunca atenda orientações de pessoas que se passam por funcionários de instituições bancárias em ligações telefônicas para instalação de aplicativos ou disponibilização de códigos que chegam via SMS”, orienta o delegado.
“Em caso de dúvidas, utilize outro aparelho telefônico e ligue para o número fornecido pelo banco ou operadora de cartão, ou procure diretamente informações em uma agência bancária”, complementa Nagano.
