Falar em preços altos dos produtos em geral, nos dias de hoje, não é chover no molhado até porque a seca está braba. Assim sendo é chover no seco mesmo, se me entendem. As pessoas estão com os bolsos vazios e, como dizia o Barão de Itararé, "quando o pobre enfia a mão no bolso só tira os dedos".
Vivemos tempos assombrosos e perigosos. Por falar nisso, na falta do que fazer a "véia do Capitólio" (Nancy Pelosi) compra briga com a China ao visitar Taiwan. Encrenca das grossas. Os EUA sempre precisam de uma guerra para vender armas, mas este não é o assunto da crônica pelo menos hoje. Dizíamos que os tempos estão assombrosos por causa dos preços abusivos e acabei citando a "véia do Capitólio", sem querer querendo.
Vejam o caso do leite, cujo preço está mais alto do que jogador de basquete, conforme O Imparcial mostrou recentemente, observando o jornal que o preço varia de R$ 7 a R$ 8. Ou sete ou oito "mangos", como dizia a cantora Aracy de Almeida referindo-se ao dinheiro.
Ao que parece, o produtor não pode ser penalizado. Não tem culpa no cartório. Está certo que a estiagem está braba, mas aproveitadores gananciosos estão ferrando o consumidor, o pobre povo brasileiro, aumentando os preços ao seu bel-prazer.
Além do custo alto dos alimentos básicos, os preços do papel higiênico, guardanapo, sabão, sabonete e outros também estão salgados para cachorro. Outro dia um senhor reclamava do preço do papel higiênico. "Está muito caro, um absurdo", observou.
Depois, ele deu uma cusparada, coçou a barba e arrematou: "Se o papel higiênico não baixar de preço tem gente que vai acabar usando sabugo de milho ou folha de mamona para limpar o "cano", como antigamente". Mais não disse nem lhe foi perguntado. Salve o Brasil!
DROPS
"Véia do Capitólio" visita Taiwan. A China latiu e não mordeu. Amarelou?
Lobo-guará em risco de extinção na natureza. No Banco 24 Horas parece que ele já foi extinto.
Verdade verdadeira: não há estrelas no céu da boca.
Casamento: o que Deus uniu o adultério não separe.
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