A edição de 2017 da ONG (organização não-governamental) chilena, Latinobarómetro, nos chancelou como a pior democracia da América Latina. Apenas 13% dos brasileiros estão satisfeitos. E, pasmem, o segundo lugar é da Venezuela. A reportagem de Clóvis Rossi, publicado no jornal O Imparcial do dia 28 de outubro, diz: a Latinobarómetro “deixa claro que a insatisfação não é com a democracia (...) 62% consideram a democracia o melhor sistema de governo, no Brasil”. Portanto, o problema não está no modelo de governo e sim naqueles que deveriam colocar a democracia em prática.
O sentimento de indignação e insegurança é cada vez maior. Isso é fato. No entanto, o varejo, o maior empregador do país, precisa pensar em soluções, ao invés de se deixar levar por este clima. Achar que vivemos no pior lugar do mundo, não ajudará!
Endeavor, organização global que apoia empreendedores, disponibiliza diversos vídeos sobre empreendedorismo. Ao assistir, através da Endeavor, palestras como de Jorge Paulo Lemann, Eloi D´Avila, Ricardo Nunes, da Ricardo Eletro, Luiza Helena Trajano, da Magazine Luiza, e muitas outras, percebe-se que a principal constante destes é o cérebro condicionado nas soluções.
Quando Luiza Helena Trajano é indagada sobre os problemas no nosso país, ela diz: “eu não falo mal das coisas e muito menos do Brasil. Eu me sinto responsável para ajudar o Brasil”. Estes empresários respiram soluções, instigam o que há de melhor nas pessoas, potencializam competências. E, quando reclamam, o fazem pelos representantes de classe, como o IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) e muitos outros pelo país a fora.
Reclamar no ambiente de trabalho, além de não ajudar a resolver tais problemas, contamina a equipe, gera um círculo vicioso de pessimismo e gera um clima organizacional cada vez pior. É preciso entender que por mais dificuldades que o comercio enfrente, sempre haverá demanda e necessidades a serem atendidas por clientes que gostam de ser atendidos por pessoas confiantes e bem preparadas.
Por isso, as reclamações sobre o governo devem ser direcionadas para as entidades de classe, como o IDV, associações comercias ou até mesmo deputados, que deveriam nos representar, e podem efetivamente fazer algo efetivo sobre. Enquanto isso, o empreendedor precisa levar entusiasmo para empresa através de preparo, planejamento e vontade de vencer.
