Professores da rede municipal de Mirante participam de palestra sobre autismo

Evento abordou temas que podem ajudar as pessoas envolvidas – entre elas os docentes – com técnicas e orientações para facilitar a comunicação

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 24/05/2023
Horário 07:15
Foto: Cedida
Palestra sobre TEA para professores da rede municipal e ensino de Mirante do Paranapanema
Palestra sobre TEA para professores da rede municipal e ensino de Mirante do Paranapanema

Os professores da rede municipal de ensino de Mirante do Paranapanema tiveram a oportunidade de participar de uma palestra sobre TEA (transtorno do espectro autista), com a psiquiatra Dayanne Clemente, que faz parte da equipe municipal de saúde.
Durante a palestra, a médica ressaltou que, estudos e pesquisas demonstram que o TEA engloba diferentes síndromes marcados por perturbações do desenvolvimento neurológico, com três características fundamentais, que podem se manifestar em conjunto ou isoladamente. São elas: dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem, dificuldade de socialização, e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
Ainda segundo a médica, o autismo já foi considerado uma condição rara, que atingia uma em cada 2 mil crianças. Hoje, as pesquisas mostram que uma em cada cem crianças é portadora do espectro. Em geral, os sintomas começam a aparecer nos três primeiros anos de vida, quando os neurônios que coordenam a comunicação e os relacionamentos sociais deixam de formar as conexões necessárias.
Apesar de ter se tornado mais frequente, a médica explica que o diagnóstico de autismo ainda vem acompanhado por muitas dúvidas. Por isso, as pessoas envolvidas – pais, irmãos, parentes, professores – precisam conhecer as características do espectro e aprender técnicas que facilitam a autossuficiência e a comunicação da criança e o relacionamento entre todos que com ela convivem.
A secretária de Educação de Mirante do Paranapanema, Edneide Menezes, que também participou da palestra, afirma que o conhecimento é fundamental para a comunicação da criança e o relacionamento entre todos que com ela convivem. “Nós, como docentes, temos que aprender mais a cada dia, para compreender e melhor ensinar”, considera.

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