A ASP (Consórcio Aeroportos Paulista), concessionária que assumiu a gestão do Aeroporto Estadual Adhemar de Barros, em Presidente Prudente, prevê apresentar ao governo do Estado de São Paulo, em outubro, um programa de obras para os próximos cinco anos, o qual inclui a expansão do terminal de passageiros.
A concessionária propõe aumento do saguão de embarque de 217,85 metros quadrados para 530 m²; fila de check-in de 41,85 m² para 150 m²; número de balcões de oito para 10 unidades; conjunto pórtico e raio-x de 10 m² para 15 m²; da fila de espera de vistoria de 6,53 m² para 30 m²; sala de embarque de 133,60 m² para 525 m²; restituição de bagagens de 82 m² para 230 m²; e saguão de desembarque, de 107,32 m² para 280 m²; totalizando o espaço operacional de 599,15 m² para 1.760 m².
As informações foram repassadas pelo diretor-executivo da ASP, Dario Rais Lopes, a integrantes da UEPP (União das Entidades de Presidente Prudente e Região), Grupo Lidera e conselheiros da Acipp (Associação Comercial e Empresarial de Presidente Prudente) durante reunião realizada nessa segunda-feira.
O objetivo do encontro foi apresentar um anteprojeto sucinto de como a ASP pretende iniciar a concessão. Na oportunidade, Dario explicou que a planta ainda não é concluída e salientou que é fundamental a opinião e análise das lideranças locais para sua viabilidade. O feedback será dado a ele até o final de setembro.
A ASP, composta pela Socicam e pela Dix Empreendimentos, venceu o certame com ágio de 11,14% sobre a outorga mínima, com a oferta de R$ 7,6 milhões pela concessão do Bloco Noroeste, o qual inclui os aeroportos da região de Presidente Prudente.
Os investimentos totais previstos por meio do contrato de concessão são de R$ 68,1 milhões, distribuídos entre os aeródromos de Prudente (R$ 56,5 milhões), Dracena (R$ 7,2 milhões) e Presidente Epitácio (R$ 4,4 milhões).
O Bloco Noroeste, que será administrado pela ASP, inclui também os aeroportos comerciais de São José do Rio Preto, Araçatuba e Barretos, bem como dos aeródromos de Assis, Votuporanga, Penápolis, Tupã e Andradina.
A nova concessionária assume a prestação dos serviços públicos de exploração, manutenção e ampliação da infraestrutura aeroportuária estadual, que era de responsabilidade do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), órgão ligado à Secretaria de Logística e Transportes.