Projeto Oposto Teatro Laboratório apresenta “O pesadelo da borboleta”

Nesta quinta-feira, espetáculo chega ao Jardim Humberto Salvador e, no domingo, no Conjunto Habitacional João Domingos Netto; encenações são gratuitas  

VARIEDADES - DA REDAÇÃO

Data 04/08/2022
Horário 08:00
Foto: Tommy Bay
Marilyn Clara Nunes viva uma pintora, imersa no processo artístico, que adormece em seu ateliê e tem um pesadelo
Marilyn Clara Nunes viva uma pintora, imersa no processo artístico, que adormece em seu ateliê e tem um pesadelo

Com Marilyn Clara Nunes, o projeto Oposto Teatro Laboratório apresenta gratuitamente nesta semana “O pesadelo da borboleta”, espetáculo para adolescentes e adultos, em três locais diferentes de Presidente Prudente. Ontem, a encenação ocorreu na Casa da Sopa, no Jardim Morada do Sol (Km 7). Hoje, 19h, na EE (Escola Estadual) Teófilo Gonzaga da Santa Cruz, no Jardim Humberto Salvador. E, no domingo, às 20h, na EM (Escola Municipal) Sylvia Marlene Pereira Faustino, no Conjunto Habitacional João Domingos Netto.
Em uma breve sinopse, o espetáculo apresenta: uma pintora, imersa no processo artístico, que adormece em seu ateliê e tem um pesadelo: numa espécie de transmigração de si – uma metamorfose - ela recorda passagens de sua vida: o seu nascimento, sua infância e a morte do pai. Ela precisará tocar em feridas profundas para se libertar da reclusão à qual se impôs – desse casulo no qual se esconde.
A atriz instiga a todos “um pouco de filosofia: “Quanto se morre enquanto se vive?”, “Quantas pessoas morrem quando alguém morre?” e “Como sair do status quo que te afunda?”.
“São questões que atravessam o espetáculo que traz a guerra dentro da gente como uma luta que travamos em nossa constante transmutação humana. Trazendo a imagem de uma borboleta que morre e renasce durante sua transformação, a obra remonta questões filosóficas inerentes aos seres viventes, a fim de entendermos o processo de metamorfose que ocorre durante a vida – até a morte”.
O confronto com a morte é uma experiência pessoal, subjetiva e profunda, mas está relacionada ao sistema coletivo que engloba o indivíduo, ela é uma consequência de uma problemática social. O projeto foi contemplado com o prêmio Myriam Muniz 2015 para montagem Sudeste.

Oficina no sábado

No sábado, das 10h às 12h, terá uma oficina "Corpo-voz: um trabalho dentro e fora, na intenção e na ação", no espaço Armazém no Centro Cultural Matarazzo. Público-alvo: performers, atrizes/atores, dançarinas (os), diretores (as), interessados em artes da cena. Quantidade de participantes: entre 8 e 35, dependendo do espaço de trabalho.
A partir do trabalho físico, será focalizado o desenvolvimento da voz, observando elementos como: qualidade vocal – exploração de timbres (desenvolvimento de caixas de ressonância), melodia, volume, altura, ritmo, sincronia e composição de ações vocais e físicas, intencionalidade, organicidade, articulação e extensão de sonoridades. Com base do trabalho de Grotowski e Eugenio Barba, será apresentada uma abordagem de trabalho vocal, trazendo estímulos imagéticos e exercícios que permitam ao corpo reagir sonoramente.

FICHA TÉCNICA
Atriz criadora: Marilyn Nunes
Assistente: Flávia Coelho
Produtor do projeto de circulação: Diego Villas Boas
Figurino, cenário, iluminação e sonoplastia: Oposto Teatro Laboratório
Texto: Oposto Teatro Laboratório, com inspiração em textos de: Mia Couto, Frida Kahlo, Graciliano Ramos, notícias jornalísticas, relatos de Lucimar Sukert
Construção de adereços em madeira: Hjalmar Andersen
Técnico de som: Alexandre Rosa e/ou Flávia Coelho
Produção: Oposto Teatro Laboratório e Nordisk Teaterlaboratorium
Fotos: Tommy Bay
Filmagem: Cláudio Coloberti
Duração do espetáculo: 60 minutos



 

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