Projeto que visa distribuição de marmitas envolve 180 voluntários

Alunos e funcionários de universidade e pessoas da comunidade externa se mobilizam no preparo e entrega de refeições durante a pandemia

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 25/08/2020
Horário 08:16
Ector Gervasoni/Unoeste - Voluntários ajudam desde o preparo dos alimentos até a entrega das refeições para as entidades
Ector Gervasoni/Unoeste - Voluntários ajudam desde o preparo dos alimentos até a entrega das refeições para as entidades

O Projeto Refeição Anjos da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista) entra em sua reta final. Já foram sete finais de semana de dedicação no preparo e distribuição de marmitas, que beneficiaram dezenas de famílias. A iniciativa, que termina neste fim de semana, contabiliza cerca de 180 voluntários, entre alunos, funcionários e pessoas da comunidade externa.
“Temos um volume muito grande de atividades para realizar. Sem a contribuição dessas pessoas isso não seria possível”, pontua o chef Yuri Moita, coordenador do curso de Gastronomia da universidade e um dos responsáveis pela iniciativa.
Yuri destaca que o envolvimento e o comprometimento de todos os voluntários têm feito a diferença. “Não é somente a produção de comida, mas, sim, uma mobilização em prol do bem de outras pessoas. Além disso, ficamos muito felizes com a postura dos participantes, que demonstram comprometimento e uma sincera vontade de ajudar. É um sentimento contagiante”, pontua.

Desejo de fazer o bem

Foi justamente esse desejo de fazer o bem ao próximo, que levou Otávio Yukio Onozato Reis, 32 anos, a participar do Projeto Refeição Anjos da Unoeste. Ele trabalha na Clínica de Nutrição e de Estética da universidade e também está no 3º termo do curso de Marketing EaD. “Ajudar é algo que nos faz bem. Sempre tive interesse em participar de atividades como essa, mas aconteciam no meu horário de trabalho. Desta vez, as ações foram aos finais de semana, o que me favoreceu e motivou a minha participação”.
O funcionário descreve que colaborou em seis domingos e já está se programando para ajudar no próximo, que será dia 30. “Já auxiliei na montagem das marmitas, na distribuição dos EPIs [equipamentos de proteção individual] aos demais voluntários e no recebimento desses equipamentos. Me sinto feliz e orgulhoso, pois através do meu trabalho e dos demais voluntários colaboramos de maneira plena para auxiliar as pessoas que são assistidas pelas entidades. É um sentimento de dever cumprido”.
A jovem Renata da Silva Rocha, 19, é de Ribeirão dos Índios, e também se sentiu motivada em participar do projeto. “Fiquei sabendo dessa proposta por meio do meu irmão Uerverton, que cursa Biomedicina e também foi voluntário. Me inscrevi e colaborei durante dois sábados”, diz. Ela conta que trabalhou em setores diferentes. “Lavei e cortei vegetais e proteínas e também ajudei lavando louças. Eu gosto muito de trabalhos voluntários, me sinto bem quando estou ajudando. Achei essa iniciativa da Unoeste sensacional. Foi uma experiência incrível e gratificante”.
A acadêmica do 3º termo de Gastronomia, Jacqueline Vitorino de Oliveira, 28, também se voluntariou. “Foi uma experiência muito gratificante, já que por meio da minha graduação tive a oportunidade de fazer o que gosto e de ajudar o próximo. Sempre que posso participo de algo benéfico para a sociedade, pois traz um sentimento de prazer e satisfação em saber que estou no mundo fazendo coisas boas e contribuindo para que ele seja melhor”.
Ela acrescenta que a experiência nesse projeto vai além do profissional e pessoal. “Cozinhar é mais do que só cortar alimentos e preparar, pois nutrir um corpo é nutrir a alma. Saber que uma ação desse tipo nos traz a capacidade e poder de ajudar outras pessoas é motivador demais”, considera a estudante.

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