Com a permissão do Plano São Paulo para a retomada consciente das atividades em todos os setores, ocorrerá nesta semana o retorno do projeto "Saúde Visual do Escolar", suspenso desde o começo da pandemia do novo coronavírus. O projeto é realizado pela Faculdade de Medicina da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), Lions Clube Centenário e Banco de Olhos “Maria Sesti Barbosa” da Santa Casa de Misericórdia. Além disso, o serviço é voltado aos alunos ingressantes no segundo ciclo do ensino fundamental, sendo que, neste semestre, ocorrerá em 16 das 26 escolas da rede pública estadual de Presidente Prudente.
Logo após o feriado da Independência do Brasil, os primeiros exames serão nesta quarta-feira, às 14h, para 60 alunos da Escola Professora Marietta Ferraz de Assumpção, no Jardim Bela Daria, seguindo todos os protocolos de biossegurança. Nesta ação e nas demais, os escolares serão atendidos pelos universitários com a aplicação dos testes de acuidade, orientados e acompanhados por professores. A criança que apresentar dificuldade em enxergar será encaminhada para exame clínico no Banco de Olhos. Caso seja necessário usar óculos, o Lions fará a doação.
Já na quinta-feira, o projeto será em outras duas escolas: às 8h, na Comendador Tannel Abbud, na Vila Furquim, e às 14h na Professora Anna Antônio, no Parque Castelo Branco. Em outubro, haverá atendimentos em sete escolas e, em novembro, serão seis. O projeto tem contribuído com a redução das taxas de evasão provocada por dificuldade visual; com a efetividade dos processos de ensino e de aprendizagem; e com a qualidade de vida das crianças, inclusive facilitando o acesso à diversidade de contextos sociais.
Os responsáveis pela iniciativa, junto à Proext (Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária) da Unoeste, implantaram o projeto em 2010. A atuação foi ininterrupta até 2019, com a descontinuidade em 2020 por causa da Covid-19. Durante 10 anos, foram atendidos 23 mil alunos com a aplicação de testes de acuidade visual, sendo que, destes, 3,9 mil foram encaminhados para atendimento clínico. Passaram a usar óculos 1,3 mil e alguns casos necessitaram de acompanhamento e cuidados médicos, proporcionados pelo próprio projeto.
