Prudente é 20ª melhor cidade para se viver

PRUDENTE - MARIANE GASPARETO

Data 28/12/2016
Horário 08:59


Presidente Prudente é a 20ª cidade que desponta no ranking elaborado pela "Revista Veja" com as 32 melhores cidades para se viver no país. O levantamento levou em conta o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) das cidades com menos de 500 mil habitantes.

Com IDHM de 0.806 e mais de 220 mil habitantes, a capital do oeste paulista fica atrás de Blumenau (SC), no 19º lugar, também com 0.806, e de Maringá (PR) no 18º com 0.808. Atrás de Prudente vem Rio Fortuna (SC) em 21º e Assis (SP) em 22º. Os dois primeiros lugares são de municípios paulistas: São Caetano do Sul (0.862) e Águas de São Pedro (0.854).

Jornal O Imparcial Ranking elaborado pela "Veja" analisou IDHM de cidades com menos de 500 mil habitantes

O IDHM tem como base o último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2010, e foi elaborado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em 2013. À época O Imparcial elaborou um ranking geral do país, incluindo cidades com mais de meio milhão de habitantes, no qual Prudente despontava como a 25ª cidade com o melhor índice.

 

Dimensões analisadas

O IDHM permite conhecer a realidade do desenvolvimento humano do território brasileiro. Ele agrega três das mais importantes dimensões do desenvolvimento humano: a oportunidade de viver uma vida longa e saudável, acesso a conhecimento e um padrão de vida que garanta as necessidades básicas, representadas pela saúde, educação e renda.

Foram analisadas as dimensões: educação, longevidade, mortalidade, trabalho e renda. Na educação, o município registrou a maior evolução, saltando de 0.670 para 0.774 entre 2000 e 2010, visto que o censo é decenal. A renda per capita média na cidade por sua vez cresceu 51,89% em duas décadas, passando de R$ 711,20, em 1991, para R$1.080, em 2010.

A taxa de extrema pobreza, medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70, passou de 2% para 0,85% no mesmo período. A taxa de concentração de renda caiu de 0,57 para 0,54. A taxa de desocupação da população maior de 18 anos também reduziu significativamente, passando de 13,57%, em 2000, para 6,44%, em 2010.

 

 
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