A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Presidente Prudente, por meio da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), divulgou nesta quinta-feira os resultados do segundo levantamento que acompanha a proliferação do mosquito da dengue no município. Os dados apontam que a cidade está em situação de alerta para a doença, com IIP (Índice de Infestação Predial) de 3,9. Isso significa que, a cada 100 casas visitadas, 3,9 apresentaram focos do Aedes aegypti. Conforme o Ministério da Saúde, IIP até 3,9 é considerado alerta e a partir de 4,0 representa risco de surto. Dessa forma, Prudente está no limite entre os dois cenários.
Em janeiro, quando foi realizado o primeiro monitoramento, o IIP era de 3,4.
Já o IB (Índice Breteau) ficou em 4,4. O IB é utilizado para definir a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento, entre eles o Aedes aegypti.
Conforme informações da VEM, neste segundo levantamento, foram vistoriados 3.727 imóveis nas sete áreas da cidade. A área com índice predial mais alto, de 6,72, foi novamente a área 5, a centro-norte, que abrange os bairros Jardim Regina, Estoril, São Judas, Aviação, Jardim Paulista, Maristela, Bosque, Santa Helena, Ocidental, Centro e outros.
Outro setor em situação de alerta é a área 1, a zona sul, com IIP de 5,38. Esta região engloba bairros como Ana Jacinta, Anita Tiezzi, Damha, Vale do Sol, Nova Prudente, entre outros.
Com IIP em 4,69, a área 4, a zona leste, também apresentou números preocupantes. Esta localidade concentra bairros como Parque Furquim, Vila Marcondes, Jardim Itapura e Vila Aurélio.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Breno Erbella Casari, os resultados não deixam Prudente em uma situação confortável. “Estamos falando de uma doença dinâmica e o vetor não tem barreiras”, avalia.
Prudente registrou neste ano 160 casos positivos de dengue, sendo 151 autóctones e nove importados. Foram descartados 5.069 casos.