Presidente Prudente fechou agosto com o saldo positivo na geração líquida de 468 novos empregos, superando o recorde do mês anterior, julho, que foi de 399 novos postos de trabalho. Este é o 7º mês consecutivo em que o município tem resultado favorável na geração de mão de obra com carteira assinada.
De acordo com os dados do novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em agosto, foram registradas 3.108 admissões e 2.640 demissões na capital do oeste paulista, sendo que o setor de serviços, tal como no mês anterior, liderou a ampliação de posto de trabalho em Presidente Prudente, com resultado líquido de 326 novas admissões. No oitavo mês do ano, o segmento teve 1.463 trabalhadores contratados e 1.137 demitidos.
Por mais um mês, com balança pendendo totalmente para o lado positivo, completam a lista:
• o setor de comércio com 53 novos empregos (880 admissões e 827 desligamentos);
• o segmento da construção com saldo de 49 novos cargos (286 admissões e 237 desligamentos);
• a agropecuária com saldo 35 de novos postos de trabalho (61 admissões e 26 desligamentos);
• e a indústria com saldo de cinco novos empregos (418 admissões e 413 desligamentos);
Em comparação com os dados de julho, tiveram crescimento no saldo de empregos os setores de serviços, comércio e agropecuária. Já os segmentos da construção e da indústria tiveram retração no saldo positivo. Confira na tabela:
Setor: |
Julho: |
Agosto: |
Serviços |
289 novos cargos |
326 novos cargos |
Comércio |
26 novos cargos |
53 novos cargos |
Agropecuária |
10 novos cargos |
35 novos cargos |
Construção |
64 novos cargos |
49 novos cargos |
Indústria |
10 novos cargos |
5 novos cargos |
Fonte: Caged
Para a economista Edilene Mayumi Murashita Takenaka, o setor de serviços está experimentando um aquecimento significativo, beneficiado pela retomada das atividades em outros segmentos econômicos que demandam serviços de apoio administrativo. “Isso é positivo, pois, a ampliação nas condições de geração de renda em um setor pode trazer um aquecimento no ritmo de contratação nos demais setores”, pontua.
Segundo a economista, essa dinâmica tem impulsionado não apenas a busca por serviços de apoio, mas também atividades relacionadas à educação, transporte, alimentação, telecomunicações, saúde, beleza, marketing, tecnologia da informação e outras áreas essenciais.
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