A Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Seduc (Secretaria Municipal de Educação), informou nesta sexta-feira que manterá até o fim do ano letivo de 2021 o cronograma escalonado de aulas presenciais na rede municipal de educação.
Dessa forma, segue vigorando a fase 3 da Resolução Seduc 10/2021 para ensino obrigatório (pré-escola e ensino fundamental) e fase 2 para a creche (berçários e maternais), com atendimento presencial no mínimo duas vezes por semana para cada aluno, com distanciamento e uso obrigatório de máscaras.
De acordo com a secretária municipal de Educação, Joana D’arc Patrício do Nascimento, a decisão de manter esta configuração vem ao encontro das orientações das autoridades sanitárias do município, com o objetivo de preservar a integridade de alunos, professores e demais funcionários das unidades de ensino.
A medida ocorre após o governo do Estado de São Paulo anunciar em 13 de outubro a retomada obrigatória dos estudantes às aulas presenciais para as redes estadual, municipal e privada vinculadas ao Conselho Estadual de Educação a partir de 18 de outubro. Até então, a presença era facultativa às famílias.
Na ocasião, o governo informou que, para garantir a segurança e a ampliação do retorno às aulas presenciais, todos os protocolos sanitários, como o distanciamento de 1 metro entre as pessoas e uso obrigatório de máscara e álcool em gel, ainda serão mantidos até o final de outubro, assim como o esquema de revezamento planejado por cada escola, de acordo com a capacidade física.
A partir de 3 de novembro, novas mudanças passarão a ser implementadas, como a não obrigatoriedade do distanciamento de 1 metro e, por consequência, a descontinuidade do revezamento entre os alunos nas aulas presenciais, ampliando o acesso e a frequência dos estudantes da educação básica à unidade escolar para 100% dos estudantes presentes simultaneamente.
À época, o Comed (Conselho Municipal de Educação de Presidente Prudente), em carta aberta, defendeu que, por não haver previsão de vacinação para o público abaixo de 12 anos, tampouco qualquer previsão de testagem em massa para esse público em especial, e por não haver condições físicas nem recursos humanos suficientes neste momento, convocar 100% dos alunos para as aulas presenciais nas atuais circunstâncias “é colocar em risco” a integridade física desse público e das pessoas com comorbidades que compõem seus núcleos familiares.