Prudente recebe certificação de município livre da transmissão vertical do HIV

Cidade foi reconhecida durante evento realizado nesta quinta pelo programa estadual de IST/aids; contágio em questão ocorre durante gestação, parto e, em alguns casos, amamentação

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 26/10/2023
Horário 17:19
Foto: Cedida
Entrega da certificação ocorreu em São Paulo durante evento nesta quinta
Entrega da certificação ocorreu em São Paulo durante evento nesta quinta

A Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), participou nesta quinta-feira de evento realizado em São Paulo (SP) pelo programa estadual de IST/aids (infecção sexualmente transmissível/síndrome da imunodeficiência adquirida) com o tema “Menos discriminação, mais respeito”. No evento, a cidade recebeu o Prêmio Luiza Matilda por manter os indicadores de município livre da transmissão vertical do HIV (vírus da imunodeficiência humana). Prudente foi certificada em 2022 e manteve os resultados.

O município esteve representado pela enfermeira da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) de Prudente, Vânia Domingos, e pelo coordenador adjunto do programa IST/aids, Jefferson Antônio Saviolo.

No encontro, ocorreu uma ampla programação, como a entrega do Prêmio Jorge Beloqui em reconhecimento ao trabalho realizado pelos municípios e contribuições do programa paulista na história da epidemia de HIV/aids.

Transmissão vertical

De acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão de uma IST pode ocorrer por meio da transmissão vertical da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação, quando medidas de prevenção não são realizadas. 

Todas as gestantes e suas parcerias sexuais devem ser investigadas para IST durante o pré-natal e no momento do parto, especialmente para o HIV, sífilis e hepatites virais B e C. Ao mesmo tempo, devem ser informadas e orientadas sobre as possibilidades de prevenção da transmissão vertical, bem como sobre a possibilidade de riscos para a criança quando a gestante é infectada, especialmente de HIV/aids, sífilis e hepatites virais B e C.

Segundo a pasta federal, a presença de IST durante a gestação pode afetar a criança e causar complicações como abortamento ou natimortalidade, parto prematuro, doenças congênitas ou morte do recém-nascido.  

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