“Ah, era o craque do nosso time. Tinham muito bons jogadores, mas ele era diferente. Sempre foi muito obediente taticamente”, relembra o prudentino, Cristian de Oliveira Sales, 27 anos, que teve a oportunidade de jogar ao lado de Raphael Dias Belloli, o Raphinha, camisa 11 da seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar.
Cristian, que, dentro de campo, atuava como volante, atualmente é lojista no Shopping Villa Romana. Ele conta que conheceu Raphinha, em 2014, em sua passagem pelo Imbituba Futebol Clube, de Santa Catarina. “A gente era do mesmo empresário. O empresário comprou o time em Santa Catarina e a gente foi pra lá”, relata.
Em terras catarinenses, junto ao irmão Mateus Escarabajal dos Santos, Cristian cultivou amizade com o titular da seleção canarinho na Copa do Catar. Ora ou outra, Cristian e seu irmão Mateus trocam mensagens pelas redes sociais com o atacante, que, além de vestir a camisa amarelinha, também atua no Barcelona, da Catalunha. “A gente conversa direto, trocamos mensagens pelo Instagram e sempre estamos brincando um com o outro. O meu irmão tem o número [de celular] dele, se bem que ele [Raphinha] troca a cada cinco ou seis meses. Acho que o pessoal descobre e ele acaba trocando”, pontua o prudentino.
Cedida/ Cristian de Oliveira Sales
Irmãos Mateus e Crisitian conheceram Raphinha no Imbituba Futebol Clube, de Santa Catarina
Os irmãos Cristian e Mateus já foram presenteados por Raphinha em algumas ocasiões com camisas de clubes por onde o atleta passou, tal como o Sporting, de Portugal, e Leeds, da Inglaterra. “Da seleção não deu tempo ainda”, relata, sob risos, o lojista, que também acrescenta que Raphinha está devendo uma visita aos irmãos e ao amigo Keite Kihara em Prudente.
Quem também tem vínculo estreito com uma das estrelas do selecionado de Tite na Copa do Catar, é o supervisor de futebol do Grêmio Prudente, Keite Kihara. O prudentino conheceu o atleta da seleção, por volta de 2012, quando Raphinha ainda era um garoto franzino de 15 anos e tentava seu lugar ao sol no concorrido mundo do futebol.
Segundo Keite, o jovem já apresentava um grande potencial com a perna esquerda em sua passagem por pouco mais de um semestre pelo projeto do CFA (Centro de Formação de Atletas) em Presidente Prudente.
Naquela ocasião, o atual supervisor do Grêmio foi técnico de Raphinha. “Ele não tinha um porte físico legal, era bem magrelo. Mas ele já tinha as características dele de jogo: passe rápido, velocidade, boa finalização e objetividade”, relata Keite, que encontrou o atleta pela última vez em São Paulo, no jogo do Brasil contra a Colômbia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, em novembro de 2021.
