Quarentena já era, se é que em algum período da pandemia a medida foi levada a sério no país da falta de seriedade. Basta lembrar a máxima do general Charles De Gaulle: "O Brasil não é um país sério." Aglomerações são vistas com frequência em quase todos os locais públicos, no seio da família, então, nem se fala. Às vezes, temos a impressão de que as pessoas não se aglomeram.
Elas se amontoam, tudo junto e misturado. Em um pesqueiro da região havia tanta gente no feriadão que não tinha mais espaço para os fregueses. Não é exagero dizer que eles se acotovelavam e bebiam muito. Estacionamento lotado, com muitos carros de fora, principalmente de São Paulo.
Agora, o pior desta historinha: nenhum cliente usava máscara, nem mesmo as crianças. Apenas duas garçonetes protegiam o rosto com o acessório, que a rigor é a única "vacina" existente no momento contra o novo coronavírus, como bem disse o presidente do Uruguai.
Parece que muita gente não está nem aí. Não tem noção do perigo. A Europa abriu e deu no que deu. Veio a segunda onda da pandemia de Covid-19, uma pneumonia que pode ser devastadora. Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
Enquanto não aparece uma vacina segura e eficaz, baixar a guarda é suicídio. Se for o caso, vamos vestir até roupa de astronauta. Máscara e isolamento são as medidas mais eficazes. Paciência e mais paciência, aliás, paciência de Jó e dos escravos de Jó. A vida pode, sim, ser uma festa. Vamos deixar para comemorar mais pra frente. Festa só depois da pandemia. A hora é de observar atentamente a peleja entre o Butantan contra o Tantã e outros Tantãs negacionistas que falam abobrinhas e outros legumes.
DROPS
O apressado não come assado.
Com esse preço, o arroz pode deixar de ser usado na cerimônia de casamento.
O casamento é uma gaiola onde o alpiste nem sempre é de boa qualidade.
Todo atleta em começo de carreira precisa de um Umbro amigo.