O início do ano assim como o inverno são períodos de dificuldade para o Banco de Leite Humano de Presidente Prudente. Isso porque, as doadoras costumam viajar ou mesmo ficar em casa cuidando dos filhos, e, portanto, não conseguem realizar as doações. Mas, com a instauração do isolamento social diante da pandemia de casos do novo coronavírus, o número de doações apresentou uma queda de até 20%, se comparado aos meses de maior voluntariedade, explica a enfermeira e coordenadora do Banco de Leite de Prudente, Adriana Trevizan Monteiro. Mesmo com a demanda considerada baixa, março fechou com a doação de 52 mulheres, que pode atender, neste mês, 27 crianças prematuras de hospitais prudentinos.
Neste período de pandemia, a coordenadora explica que, caso a mulher ou alguém da casa esteja gripado, que avise ao Banco de Leite para que sejam suspensas as doações por 15 dias. A medida segue as orientações protocoladas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Já com relação à entrega do leite, ela pontua que a visitadora vai até a casa da doadora, atendendo todos os protocolos de assepsia, e orienta como fazer a ordenha em ambiente higiênico e da forma correta.
COMO SER
DOADORA
Para ser doadora do Banco de Leite basta estar amamentando, ser saudável, não tomar medicamentos que interfiram na amamentação e entrar em contato com o local pelo telefone 3229-1249. A orientação para a ordenha é dada nas casas das doadoras, além de ser entregue a elas o vidro esterilizado. São, também, os funcionários do Banco de Leite que recolhem as doações em um roteiro semanal pré-estabelecido. “A nutriz, mãe que amamenta e que tenha leite excedente a qual dá de mama ao seu filho e ainda sobra, pode ajudar a salvar vidas de crianças prematuras. Inclusive, um vidro doado pode alimentar até 10 prematuros no dia”.
