Evidentemente que estamos diante de um cenário que muitos de nós não temos a mínima ideia do que pode ocorrer. O momento é tão mágico que muitos já não veem a hora de já estarmos em 2026 (faltando seis meses para o final de ano), por não acreditar e suportar o quanto que muita coisa já aconteceu, e esperamos que não sejamos mais pegos de surpresas. Mas quem nos garante isso? E já ouvimos muito essa frase: Brasil, um país do futuro. Futuro dos verdadeiros experts da nossa política predatória e avassaladora alquimia das almas?
Assim já dizia Warren Bennis, professor universitário, consultor organizacional (1925-2014), que “Nenhum de nós é tão inteligente quanto todos nós juntos” – e nesses todos nós juntos, penso algo que nos elucida um caminho mais promissor e mais consciente do que precisamos ter e fazer. Mas seja possível que nossa capacidade do egocentrismo não nos permita enxergar e ter esse discernimento, por nos demonstrar um cenário tão complexo perante as diversidades do nosso mundo chamado Brasil.
Há todo momento, e isso já faz muito tempo, que ouvimos demais que praticamente nada está a contento por faltar algo mais. Seja na educação, na saúde, no transporte, na segurança, nas diferenças absurdas das classes sociais, e mais uma ainda, sem dizer o quanto que a quantidade de parlamentares numa esfera nacional, infelizmente, não comporta uma demanda gigante do país, e que ainda precisa de mais parlamentares. Realmente, ficaremos à mercê dos quantos esperam e almejam urgentemente sua garantia nessa profissão como um simples parlamentar.
Desde quando estamos nessa insistente permuta daquilo que precisamos nos precaver, no simples silêncio do que não fazer, do que não falar, do que não é possível premeditar e se expor quando necessário, como forma de sermos as lisonjeadas pessoas de bem? Numa essência fragilizada por não termos a coragem de exposição, que faça realmente as evidências mudarem suas codificações. Esse, sem nenhuma dúvida, já é um país de suas gigantes adversidades. Será?
Que Brasil é esse, que na exposição de suas artes como forma de liberdade de expressão, julga os que mesmo em recinto fechado de um show, expõe o que na sua essência culpa as palavras mal interpretadas, se incomodando dos feitos como forma de serem repreendidos pela má conduta de gestores públicos? Que Brasil é esse que, mesmo na sua busca incansável de uma plenitude de qualidade dos serviços, infelizmente ainda peca na sua formatação de políticas públicas, mas insistindo que ainda, e por enquanto, as verbas sendo a segunda maior de qualquer governo, ainda não é o suficiente? Que Brasil é esse, que ainda se envaidece de ser e ter seus costumes, querendo expor ao mundo que internamente seu povo convincente os aplaudam?