As cidades de Rosana e Presidente Bernardes serão as primeiras a receberem as audiências públicas que vão debater o orçamento estadual para o ano de 2026. Os encontros são promovidos pela CFOP (Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento) da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo).
O ciclo de reuniões começa nesta quinta, na cidade de Rosana, às 18h, na Câmara Municipal. Nesta sexta, a audiência acontece em Bernardes, também na Câmara Municipal, às 10h.
As audiências públicas são realizadas anualmente para ouvir diretamente da população as demandas das mais diversas regiões para a elaboração do orçamento estadual do ano seguinte. O objetivo é ter um maior conhecimento das reais necessidades específicas de cada município e região.
As audiências passarão também pelos municípios de Santa Albertina, Bady Bassitt, Vista Alegre do Alto, Andradina, Buritama, Parapuã, Itaí, São Lourenço da Serra, Ibitinga, Brotas, Americana, Nuporanga, Santo Antônio da Alegria, São José do Rio Pardo, Lençóis Paulista, Bofete, Ibiúna, Campos do Jordão, Caraguatatuba, Lorena, Juquiá, Itanhaém, Santo André, Jandira, Mogi das Cruzes e Bom Jesus dos Perdões.
"É um momento único para população, lideranças, prefeitos, vereadores e sociedade civil organizada discutirem o orçamento do Estado de São Paulo. Cada cidade e região têm a sua particularidade. Então, ouvindo a população lá na ponta, conseguimos planejar e elaborar um orçamento melhor, mais bem distribuído e mais humano", afirma o deputado Gilmaci Santos (Republicanos), presidente da comissão e também líder do governo na Assembleia.
No ano de 2024, a CFOP conseguiu a liberação de emendas de até R$ 2 milhões para os municípios e regiões que receberam as audiências. As emendas totalizaram, no ano passado, R$ 40 milhões.
"Neste ano, está sendo pago esse valor aos projetos apresentados durante as audiências do orçamento. Um exemplo são os recursos para as Santas Casas, que atendem pacientes pelo SUS [Sistema Único de Saúde], obras em escolas e apoio a diversas instituições de saúde", diz o deputado Luiz Claudio Marcolino (PT), vice-presidente da CFOP.