Santa Casa de Prudente diz que tratativas com Iamspe continuam, mas sem data para conclusão

Dirigentes do hospital se reuniram com representantes do instituto na sexta-feira, a fim de negociar condições para retorno dos atendimentos na cidade

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 22/05/2023
Horário 15:05
Foto: Arquivo
Até março do ano passado, Santa Casa era habilitada para atender funcionários públicos conveniados ao Iamspe
Até março do ano passado, Santa Casa era habilitada para atender funcionários públicos conveniados ao Iamspe

Dirigentes da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente e representantes do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) se reuniram, na sexta-feira, com o objetivo de tratar sobre a possível retomada do convênio entre as partes na cidade.

A Assessoria de Imprensa do hospital apontou à reportagem de O Imparcial que as tratativas para isso ainda continuam, mas sem data para conclusão.

Já o Iamspe comunicou, por meio de nota, que esteve reunido com a direção do hospital para negociar condições para o retorno dos atendimentos de consultas ambulatoriais, pronto-socorro e cirurgias. O instituto, porém, não deu mais detalhes sobre o encontro. "O Iamspe permanece interessado em agregar serviços médicos de qualidade aos servidores estaduais da região", expõe.

Em Prudente, a ausência de um hospital habilitado para atender funcionários públicos conveniados ao Iamspe completou um ano em 1º de março deste ano e permanece em situação indefinida. O jornal O Imparcial acompanha o caso desde o início do ano passado. Desde então, o Iamspe ofertou credenciamento por meio de editais abertos para o município, mas não recebeu interessados. Nesse intervalo, o instituto ressaltou que os usuários de Prudente podem contar com atendimento hospitalar em municípios vizinhos, como Presidente VenceslauPresidente BernardesRancharia e Santo Anastácio, além de clínicas credenciadas no próprio município.

Em julho do ano passado, a santa casa publicou em suas redes sociais uma nota em que afirmava estar em diálogo com o Iamspe, na tentativa de estabelecer um convênio em benefício de todos. No texto, também defendia que “jamais deixou de atender pacientes que necessitaram de assistência e serviços hospitalares, sendo certo que, quando não atende por determinado convênio, assim os realiza por meio do SUS [Sistema Único de Saúde], desde que devidamente regulados pelo Cross [Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde]”.

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