Semana da pátria

José Vicente

COLUNA - JOSÉ VICENTE

Data 02/09/2020
Horário 03:03

Estamos em plena Semana da Pátria, porém, estamos vivenciando novos tempos, e ao que parece, aquele clima de patriotismo que existiu até uns anos, desapareceu. Com escolas fechadas, sem professores exaltando a semana em que ocorreu a proclamação da independência, e a pandemia que assolou o país, as comemorações da semana histórica ficaram em segundo plano. Em Indiana, nenhuma manifestação alusiva ao Grito do Ipiranga, e que caiu no esquecimento de tal forma que nem parece ter existido. Lamentável, uma data importante que sempre fez parte do calendário de comemorações, ficar esquecida, lembrada apenas por ser feriado, mas sem a conscientização do quanto foi importante o gesto de D. Pedro I, ao dar o grito de Liberdade da nação. Ontem uma pessoa me perguntou o porquê do feriado, e o que se comemora. Muito triste.

Um voto pelo favor

Esta semana ouvi um político gabar-se pelo seu trabalho, e enalteceu seus "favores", em troca de votos. Falou das caronas, da quitação de contas de luz e água, de cestas básicas, e até de pagamentos de cervejadas e churrascos, tudo em troca do sufrágio. Para esse tipo de político eleito pelos favores, não interessa o que ele faz na Câmara, se está legislando ou não, se está fiscalizando a atuação do Executivo, mas sim a prática eleitoreira do assistencialismo, e o que é pior, para muitos eleitores, o bom político é aquele que faz favores, esse sim merece seu voto.

Ovo em alta

As mudanças acontecem e a pandemia trouxe significativas transformações no modo de vida da população. Uma delas que podemos notar nas últimas semanas é o aumento no consumo de ovos. De repente uma mistura, que além de deliciosa, e com várias alternativas na maneira de se preparar, teve uma procura multiplicada, o que provocou também o interesse de vendedores de ovos. A cada instante observamos carros de som anunciando a venda do produto e a concorrência é sensacional, com preços bem variados, para atrair os clientes. Bom para os produtores e muito bom para os consumidores, afinal, o ovo é um alimento saudável e gostoso. Viva o "zóião"!

Ipês amarelos

Depois dos roxos, agora estamos vivendo a florada dos ipês amarelos, que tingem com pinceladas mágicas o cenário regional. Em todas as cidades, os ipês amarelos ressurgem, e de forma maravilhosa promovem um espetáculo incomparável. É a força da natureza mais uma vez colorindo nosso cotidiano.

Lei da emergência cultural

A Lei 14.017/2020, ou Lei Aldir Blanc, desde sua construção traz como legado o fortalecimento das políticas culturais e o auxílio emergencial aos fazedores da cultura, espaços culturais, grupos e coletivos das diversas expressões culturais. A lei inaugura a maior ação de descentralização dos recursos públicos, distribuindo para todos os municípios brasileiros.

Martinópolis comtemplada

O município deverá receber o valor de R$ 208.147,71, aplicados como crédito extraordinário para subsidiar os espaços culturais e para o fomento e apoio e das expressões culturais em toda sua diversidade. Toda pessoa que é ligada a práticas culturais deve se cadastrar, mesmo aqueles radicados nos distritos e glebas do município. Sem dúvida, um grande incentivo aos movimentos culturais de Martinópolis.

Mudança saudável

Há muito que a população indianense reclamava pela forma como era atendida pela lotérica da cidade, que por várias vezes permaneceu com suas portas cerradas, obrigando as pessoas a se deslocarem às cidades vizinhas para realizar seus pagamentos ou até recebimentos, o que com certeza gerava sérios transtornos a várias famílias por falta de meios de transporte. Entretanto, houve mudança com troca de proprietários e agora sob nova direção a única casa lotérica de Indiana está funcionando a contento, com ótimo atendimento, e sem risco de paralisações. Só nos finais de semana ou feriados é que continua o problema da falta de caixas eletrônicos.

Abuso de velocidade

Alguns motoristas abusam da velocidade em Indiana e uma das vias mais perigosas, a Rua Francisco Gimenes, chama atenção para o problema, principalmente pela falta de obstáculos. Nos dois sentidos, alguns veículos praticam velocidade incompatível com o local, tomado por residências de pessoas idosas e crianças, o que poderia ser evitado com a construção das chamadas "tartarugas", um recurso necessário, quando não há consciência por parte de certos condutores. Moradores já solicitaram a construção desses obstáculos, porém, não foram atendidos.

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