Semana do Folclore segue até sexta, no Cemaarq da Unesp

VARIEDADES - Oslaine Silva

Data 18/08/2015
Horário 09:27
 

O Cemaarq (Centro de Museologia Antropologia e Arqueologia), da FCT/Unesp (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista) promove até sexta-feira, a Semana do Folclore, em comemoração ao Dia do Folclore, festejado no dia 22. Dando início às atividades ontem, os primeiros visitantes foram 25 alunos da Fundação Mirim. Estudantes do ensino fundamental e médio das escolas públicas e também particulares de Presidente Prudente e região, além da comunidade em geral, estão convidados. Basta fazer o agendamento.

Conforme Nikele Maiara Milani, 26, assistente de suporte acadêmico do centro, o objetivo principal destes dias é envolver todo o público em atividades que resgatam as tradições folclóricas e, assim poder vivenciar e valorizar a cultura popular, como deveria ser naturalmente. Ela expõe que a ideia central é que todos possam conhecer diferentes formas de expressão cultural e que entendam a importância e influência que possuem.

Jornal O Imparcial Após explicação, alunos tiveram um desafio: montar um quebra-cabeças do Córrego do Veado

Na tarde de ontem, os adolescentes ouviram uma breve explicação sobre o Córrego do Veado, que passa pelo Parque do Povo e, na sequência, o desafio proposto a eles foi a montagem de um quebra-cabeças do rio.

De acordo com o professor de Geografia, Matheus Guimarães Lima, 22, que preparou o material para os estudantes, um dos motivos da escolha do local foi exatamente pelo fato de a fundação estar localizada no mesmo. Além de se tratar de um ponto turístico e de lazer da cidade, onde existe uma grande concentração de pessoas, principalmente crianças, não somente aos finais de semana, mas diariamente.

"Expus a eles a questão dos constantes alagamentos naquela área, quando chove. Que muitas obras foram feitas ali, para a canalização, mas provavelmente não da maneira correta. Enfim, apenas informações de socialização. E o pior é que muitos sequer sabiam que ali existia um córrego ", pontua Lima.

"Eu não tinha ideia que existia um rio ali e muito menos que foi canalizado de forma que não comporta o volume de água quando chove", expôs Sara Beatriz de Oliveira, 15.

Kaio Henrique Costa de Souza, 15, estava surpreso por saber que o shopping foi construído em cima de um rio. "Acho que são necessários mais estudos de especialistas em meio ambiente, engenharia, para tentar encontrar uma solução para a área. De repente podem até perguntar o que tem a ver folclore com o córrego. Basta parar e pensar nas transformações que alteram toda a cultura popular, seja ela em histórias reais ou fictícia , etc", acentua Souza.

Para as crianças menores que visitarem o centro, muitas brincadeiras as aguardam como: pular corda, amarelinha, pião, peteca, trava-línguas, adivinhações, pinturas, ditados populares, teatro de fantoches e muito mais.

 

Sempre à disposição


Visitantes ainda têm a oportunidade de prestigiar todo material das exposições fixas do Cemaarq, que são parte acervo próprio e do Ceimam (Centro de Estudos Indígenas Miguel A. Menendez) do Campus de Araraquara: paleontologia e arqueologia pré-histórica composta de materiais indígenas (resultado de pesquisas da equipe do centro), réplicas de peças de cerâmica Marajoara (400/1400 dC), originadas da região amazônica e vasos da cerâmica de Santarém, mais ou menos do mesmo período; peças confeccionadas por índios contemporâneos, que mostram além da riqueza do artesanato tradicional desse povo, as consequências que vem sofrendo com a influência da sociedade envolvente.

 

serviço

AOS INTERESSADOS
Agendamentos de visitas, que ocorrem das 8h às 17h, podem ser feitos com Adriana Yumi Nagae, Staepe (Seção Técnica de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão), Unesp, campus de Presidente Prudente. O telefone para mais informações é o 3229-5327 / 5428 / 5840.
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