Desafios, perspectivas e caminhos necessários. Estes são os assuntos a serem discutidos no 12º Seminário Melhoria da Escola Pública, que tem como tema “Professores, escola pública e GPFope: histórias de um relacionamento”. O evento é idealizado pelo GPFope (Grupo de Pesquisa Formação de Professores, Políticas Públicas e Espaço Escolar) e será realizado entre os dias 20 e 23 de agosto, na FCT/Unesp (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista), em Presidente Prudente. As inscrições podem ser feitas até esta quinta-feira.
A noite de abertura contará com a presença da líder do GPFope, Yoshie Ussami Ferrari Leite, do coordenador do PPGE (Programa de Pós-graduação em Educação), Manoel Osmar Seabra Junior, e da diretora da FCT/Unesp, Cristina Baron. A conferência "Política educacional do Estado de São Paulo: tensões, desafios e caminhos para a escola pública" será ministrada pela professora Márcia Aparecida Jacomini, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), de Guarulhos (SP).
De acordo com Yoshie, a temática desta edição foi escolhida em comemoração aos 26 anos do grupo e aos 25 anos do PPGE. Todos os anos, os pesquisadores buscam trabalhar com temas instigantes, visando à constituição de um espaço de reflexão e debate, além da promoção da integração entre alunos (graduação e pós-graduação) e demais profissionais da Educação.
O evento receberá doutorandos do Programa de Pós-graduação em Educação da FCT, docentes de diversas instituições, como FEUSP (Faculdade de Educação da USP), IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo) de Presidente Epitácio, IFMT (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso) e Unifadra (Faculdades de Dracena), e das redes de ensino municipal e estadual.
Durante o congresso, além da conferência de abertura, haverá a palestra “Desafios da escola pública e do professor no contexto atual”, com a professora Maria Isabel de Almeida, da FEUSP, e três mesas-redondas para tratar sobre os desafios enfrentados pelas escolas públicas e pelos professores. Haverá ainda o lançamento de dois livros: “O pulsar da escola pública: trajetórias e percursos de docentes e gestores”, financiado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) – uma coletânea de seis artigos já publicados em periódicos; e “Grupo de Pesquisa ‘Formação de Professores, Políticas Públicas e Espaço Escolar’: Uma história de luta em busca da escola pública de qualidade”, que retrata a história do GPFOPE com 10 narrativas de egressos e ingressos do grupo.
O encontro conta com apoio do PPGE, da Adunesp (Associação dos Docentes da Unesp), do Sintrapp (Sindicato Municipal dos Trabalhadores de Presidente Prudente) e do Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). “Esse seminário vai além do âmbito interno da faculdade – ele representa a força do coletivo para fomentar a resistência e a resiliência em defesa da escola pública”, pontua Yoshie.
O Grupo de Pesquisa “Formação de Professores, Políticas Públicas e Espaço Escolar” foi criado em 1999, pelos professores Alberto Albuquerque Gomes, Cristiano Amaral Garboggini Di Giorgi e Yoshie Ussami Ferrari Leite. Em 2001, se vinculou ao Programa de Pós-graduação em Educação, integrando a atual linha de pesquisa “Formação dos Profissionais da Educação, Políticas Educativas e Escola Pública”.
Entre os objetivos, destacam-se a conexão das pesquisas à prática escolar, melhorando a qualidade do ensino, e a contribuição com iniciação científica, mestrado e doutorado.
Atualmente, o GPFOPE tem a professora Yoshie como líder e a professora Marta Campos como vice-líder. São 13 integrantes: dois docentes do PPGE (Yoshie e José Eduardo Lanuti), oito pesquisadores e três pós-graduandos (dois doutorandos e uma mestranda).
O grupo conta também com o apoio de diferentes agências de fomento e órgãos governamentais, na forma de bolsas, durante o processo de realização de seus estudos, seja no nível de mestrado, doutorado ou pós-doutorado, como Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), Capes e Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. “Nós vamos além de apenas mestrado ou doutorado. O que realmente buscamos é melhorar a política educacional e garantir um ensino de qualidade a todos, estabelecendo relações entre universidade, escolas públicas e sociedade”, pontua Yoshie.
