O que podemos fazer?
A síndrome do cuidador ocorre quando a dedicação dos familiares, que estão cuidando dos seus entes queridos idosos debilitados, supera certos limites levando ao esgotamento físico, psicológico e ao stress transformando o cuidador na sua vida na do doente e os problemas dele nos seus.
Assumir responsabilidade de doentes em tempo integral pode trazer grande ansiedade ao cuidador. Aliado ao fato de muitas vezes deixar sua profissão e as atividade de casa, sem folga, pode levar ao isolamento social, aumentando o desgaste dando a sensação de sentimento de culpa quando não o faz.
Desgaste físico e psicológico, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, perda da autoestima, alteração do humor e afetando suas relações sociais e pessoais.
É importante detectar a aparecimento deste problema e preveni-lo. A aprendizagens na área da saúde é o primeiro passo. Ter conhecimento de alterações próprias do envelhecimento facilita a compreensão de como é ser idoso.
Também é importante cuidadores entenderem sobre algumas doenças mais comuns, como pressão alta, diabetes, artrose, insônia.
Ter conhecimento básico de medicamentos que os idosos tomam traz mais segurança no momento de administrar e em alguma situação de efeitos colaterais.
Sempre digo que cada vez mais cuidadores precisam estar reciclando em informações já que doenças degenerativas sem cura como Alzheimer, Parkinson trazem necessidade de cuidadores.
Agora, partindo para o lado em que é preciso, sempre, dividir as tarefas com outras pessoas amigas ou familiares, por forma a evitar a sobrecarga. Não dá para fazer tudo sozinho.
É preciso que o cuidador evite anular a sua vida social. É fundamental manter algumas horas de lazer e de tempo livre. Muitos cuidadores são registrados e possuem uma carga horaria que possibilita folga e descanso. Só desta forma conseguirá manter a função que exerce de uma forma saudável.
Se existe a perspectiva de que vai assumir o papel de cuidador por um tempo prolongado, é importante tentar procurar apoios e recursos externos para ajudar a assumir esta situação.
Cuidadores muitas vezes também já chegaram à terceira idade. E precisam cuidar de sua saúde física e mental. Ter consultas periódicas com médicos. Fazer fisioterapia.
O acompanhamento psicológico do cuidador muitas vezes se faz necessário. E, finalmente, compreender que está realizando uma atividade profissional muito importante, cuidando de uma pessoa idosa, e quase invariavelmente, com quadro de saúde muito debilitado.
