Silêncio

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista contra o chulé e a favor do chalé

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 14/11/2023
Horário 05:30

É comum você observar nos hospitais a placa com a palavra silêncio. De um modo geral, está escrita assim: Silêncio! Às vezes, em determinadas circunstâncias, como numa briga, o bom senso recomenda a pessoa ficar em silêncio. Sabe aquela história de que o silêncio fala mais alto? É por aí mesmo. 
Não dê o troco de imediato. O tempo é o senhor da razão, já disse alguém, e, por isso, dê tempo ao tempo para quebrar o silêncio. Quebrar o silêncio! Quebramos até o silêncio, não é mesmo? Também em determinadas circunstâncias - ou situações - convém não quebrar o silêncio.
É que na sua cidade - ou no seu bairro - pode estar em vigor a lei do silêncio imposta por malfeitores, como milicianos e traficantes. Ai do comerciante se ele quebrar a lei do silêncio. Ele corre o risco de morte. Sei não, mas talvez a lei do silêncio deve ser a lei mais respeitada no Brasil contemporâneo. Dificilmente esta lei é violada, transgredida e assim por diante. Maioria silenciosa, minoria barulhenta.
Quando é conveniente, numa situação de normalidade, o silêncio vale ouro, como diz a letra do rock "Silence is Golden", da banda The Tremeloes. O silêncio também é tema do clássico "The Sound of Silence", da dupla Simon e Garfunkel. A letra é sinistra. Fala da dificuldade do ser humano para se comunicar.
No arremate desta crônica que reputo como melancólica, lembro do famoso "um minuto de silêncio". Quando morre alguém famoso, como um futebolista, um minuto de silêncio é solicitado nos estádios para homenagear o falecido. Não apenas jogadores como também certas celebridades também são homenageadas com um minuto de silêncio. É merecido, como também é merecido um minuto de silêncio em homenagem às crianças palestinas vítimas do genocídio praticado por Bibi Cramulhão e seus comparsas serial killers na Faixa de Gaza.

DROPS

Donos de sorveterias estão rindo de orelha a orelha. Faturamento quente.

Classificado: troco pedras preciosas por pedras de gelo.

Se algum de vocês não comparecer ao meu velório, não falo mais com vocês.
(Stan Laurel, o magro da dupla “O Gordo e o Magro”)

O dinheiro não é tudo. Tudo é a falta de dinheiro.
(Millôr Fernandes)

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