Um pouso forçado com 55 vítimas no Aeroporto Adhemar de Barros, em Presidente Prudente. Este foi o cenário de um Esea (Exercício Simulado de Emergência Aeronáutica) que contou com a integração de 20 órgãos, um total de cerca de 300 participantes, entre voluntários, profissionais de hospitais e serviços de resgate e segurança da cidade, neste domingo. De acordo com o 14º GB (Grupamento de Bombeiros), estavam “todos unidos em um só propósito: salvar vidas”.
Promovida pela ASP (Aeroportos Paulistas), a ação contou com o apoio de uma série de entidades, como a Liga do Trauma e Cirurgia de Emergência da Faculdade de Medicina da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), Liga Acadêmica de Cirurgia de Emergência e Medicina Intensiva, Liga Acadêmica de Cirurgia Experimental, São Francisco Resgate e diversas entidades apoiadoras, como Corpo de Bombeiros, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária, Defesa Civil, Grau (Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências), Same (Serviço de Atendimento Móvel de Emergência), Santa Casa de Misericórdia, HR (Hospital Regional Doutor Domingos Leonardo Cerávolo), Unimed, Cenemed, Cart (Concessionária Auto Raposo Tavares), DER (Departamento de Estradas de Rodagem), NAV Brasil, Aeroclube, companhias aéreas e Prefeitura Municipal.
Foto: Reprodução/redes sociais
“Essas ações são fundamentais para o aprimoramento constante dos protocolos de urgência e emergência, contribuindo para a integração entre acadêmicos, equipes hospitalares e serviços de resgate, garantindo mais preparo e eficiência diante de situações reais”, afirma a Santa Casa.
Para o Aeroclube de Prudente, tal tipo de treinamento é fundamental para que, em caso de emergência, todos es envolvidos saibam como agir, de forma rápida e coordenada, garantindo segurança e eficiência no atendimento. “Essa união de forças demonstra a importância do trabalho conjunto entre diferentes instituições, onde cada atuação é essencial para garantir respostas rápidas, eficazes e coordenadas diante de situações de grande complexidade. Treinamentos como esse fortalecem a preparação, a cooperação e a segurança da nossa população”, destaca o 14º GB.
Foto: Reprodução/redes sociais
Procedimentos testados
A ASP pontua que a ação reforça seu compromisso com a segurança operacional e a preparação contínua da comunidade aeroportuária. “A partir desta simulação, foram testados, de forma coordenada, procedimentos que abrangem desde o combate inicial às chamas e o resgate imediato dos ocupantes da aeronave até a triagem, o atendimento pré-hospitalar e a evacuação da área de risco”, explica.
Ainda conforme a concessionária do empreendimento, a realização do exercício atende às diretrizes do RBAC 153 (Regulamento Brasileiro da Aviação Civil), aplicável a aeroportos das classes II, III e IV, que estabelece a obrigatoriedade de avaliações periódicas dos Plem (Planos de Emergência em Aeródromo). A atividade também incluiu a verificação do Pafavida (Plano de Auxílio a Familiares de Vítimas de Acidentes Aéreos), etapa que contempla a ativação de centros para recepção de familiares, sobreviventes e imprensa, garantindo privacidade, segurança e suporte emocional durante situações críticas.
“Além de avaliar protocolos e tempos de resposta, o exercício proporcionou a integração prática entre concessionária, órgãos públicos e instituições de ensino, que atuaram com voluntários caracterizados como vítimas”, frisa. “O realismo da operação possibilitou que as equipes vivenciassem condições semelhantes às de uma ocorrência real, permitindo uma avaliação minuciosa dos procedimentos e reforçando a busca pela excelência nos serviços prestados pelo aeroporto e pelas entidades do município”, finaliza a ASP.
Fotos: Reprodução/redes sociais
Treinamento fortalece preparação, cooperação e segurança da população, destaca 14º GB
Fotos: Patrícia Lanini - Divulgação ASP - Aeroportos Paulistas
ASP: realismo possibilitou que equipes vivenciassem condições semelhantes às de uma ocorrência real
