Mais de cem mil pessoas morrem por ano no Brasil devido ao acidente vascular cerebral- derrame cerebral. E quanto mais idosa for a pessoa, maiores serão os riscos pela fragilidade dos vasos do cérebro que podem entupirem ou romperem.
Situações mais comuns que podem contribuir para esta situação gravíssima são: pressão e colesterol altos, diabetes tipo 2 não controlada; obesidade e o tabagismo.
Nem sempre os sintomas são iguais em todos os pacientes, variando de acordo com o local ou a extensão comprometida. Frequentemente os sintomas mais comuns são:
A dificuldade de andar ou de se movimentar e até ter uma queda súbita devido à falta de sangue no local do cérebro. Apenas sentados e deitados há risco de adquirirem pneumonia, infecção urinaria ou mesmo feridas nas costas.
A dificuldade de falar palavras ou frases. Muitos conseguem emitir palavras, outros apenas monossílabos, por exemplo: sim, tá, não, e alguns doentes não conseguem nem emitir nenhum som.
Paralisia ou adormecimento do rosto. A fraqueza dos músculos da face é bem evidente, pois a pessoa tem dificuldade de sorrir ou movimentar a boca ou os olhos. Ficando com a boca torta.
Fraqueza no braço ou perna de um lado, contribuindo muitas vezes com quedas no momento do derrame. Mas o que mais chama a atenção será a perda do equilíbrio, levando à tontura e machucando-se ou quebrando ossos.
Alguns pacientes após o derrame cerebral perdem a visão ficando temporariamente ou definitivamente cegos.
Boa parte dos doentes quando tem derrame cerebral apresenta dor de cabeça muito forte e que não passa com remédios.
Dificuldades para engolir e apresentando náuseas e vômitos súbitos.
Parar o tempo não dá, as pessoas estão vivendo cada vez mais, assim aumentando o risco de derrames, agora é possível controlar fatores de riscos, como baixar a pressão alta e o colesterol alto com uso de medicamentos e alimentação equilibrada; também controlar o nível da glicemia nos diabetes tipo 2; reduzir o peso, praticar atividade física apropriada e regular e especialmente parar de fumar - sempre terá benefício.
Por isso é muito importante familiares e cuidadores de idosos não os deixarem ficar sozinhos, pois não há um momento exato que o derrame poderá acontecer.
Na presença de um derrame cerebral, familiares e cuidadores precisam ser rápidos e eficientes e levarem ao hospital para o atendimento e tratamento precoce, evitando muitas vezes sequelas graves.
