Sindasp reúne diretorias regionais
Reajuste salarial de acordo com a inflação, aposentadoria especial e o fornecimento do vale-alimentação para todos os agentes são alguns dos tópicos da lista de pedidos que o Sindasp já tem repassado ao Estado.
Termina amanhã o prazo para a regulamentação da Lei 15.552, que acaba com as revistas íntimas dos visitantes nas unidades prisionais do Estado de São Paulo. No entanto, como já havia se pronunciado antes, o Sindasp (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo) mantém seu posicionamento de continuar com o procedimento até que o governo regulamente a legislação, providenciando equipamentos capazes de garantir a segurança do estabelecimento prisional. A orientação foi reforçada em reunião realizada na tarde de ontem, na sede do sindicato, em Presidente Prudente, onde os diretores regionais da entidade se encontraram. A ocasião ainda serviu para a fixação de estratégias que serão utilizadas na negociação da pauta de reivindicações da categoria para este ano. A superlotação dos presídios e a falta de funcionários também foram comentadas no encontro, por ser uma questão "preocupante".
Participantes também discutiram "problemas regionais"
Reajuste salarial de acordo com a inflação, aposentadoria especial e o fornecimento do vale-alimentação para todos os agentes são alguns dos tópicos da lista de pedidos que o Sindasp já tem repassado ao Estado. Segundo o presidente do sindicato, Daniel Grandolfo, uma primeira reunião foi realizada na última semana e agora um ofício dará 40 dias para que o governo se pronuncie quanto ao que foi tratado nesta primeira rodada de negociações. "Caso não haja resposta, convocaremos as diretorias e, então, decidiremos como proceder", comenta. O presidente destaca, porém, que a pauta contém outros assuntos que de igual forma serão cobrados do Estado. "As unidades prisionais estão com excesso de detentos. Isto é um problema para a segurança, por isso tocaremos nesta questão. Além disso, nesta reunião de hoje estamos colocando na mesa alguns problemas regionais", diz.
Sobre os apontamentos feitos pelo Sindasp, a reportagem tentou um posicionamento da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária). Contudo, até o fechamento desta edição, não houve retorno.
