Dados estatísticos da SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo divulgados nesta terça-feira revelam que os casos de roubos diminuíram 31,78% na região de Presidente Prudente, de janeiro a novembro de 2023, em comparação com o mesmo período do ano passado, passando de 236 para 161, ou seja, 75 casos a menos neste ano. Os furtos também tiveram retração de 3,5% no mesmo período analisado. “A queda dos indicadores nos crimes patrimoniais pode ser creditada, em grande medida, na sinergia das instituições policiais que, conjugando ações preventivas e repressivas, atenuaram a incidência dos delitos de furtos e roubos”, garante o Deinter-8 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior), responsável pelas delegacias seccionais de Adamantina, Dracena, Prudente e Presidente Venceslau, na área de circulação de O Imparcial.
Em relação aos furtos, a SSP expõe que foram 201 casos a menos registrados em 2023, já que estes passaram de 5.783 nos primeiros 11 meses do ano passado para 5.582 neste ano. Os homicídios dolosos tiveram ligeira alta de 4,3%, com dois casos a mais, subindo de 47 para 49 entre os períodos. Quanto aos números relacionados à produtividade policial, a pasta enfatiza que as apreensões de entorpecentes, que diz respeito às ocorrências sem envolvimento de pessoas, estas aumentaram 65,12%, de 43 casos para 71. Já o total de flagrantes lavrados foi de 1779 para 1764, enquanto a quantidade de prisões cresceu de 3.641 para 3.706.
“O Deinter 8 – Presidente Prudente, há tempos, vêm se destacando na expertise de investigações diversas, resultando na deflagração de operações policiais que visam reprimir os crimes ocorridos e que, em última análise, desencorajam a prática de novos casos, refletindo assim na diminuição gradativa dos registros”, declara o órgão.
Crimes sexuais
As estatísticas da secretaria indicam que, em contrapartida aos crimes patrimoniais, os casos de estupro tiveram alta de 5,4%, no período de janeiro a novembro de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado, saltando de 276 em 2022, para 291 em 2023. No entanto, o Deinter-8 explica que o aumento dos crimes sexuais pode estar relacionado a um novo comportamento pela parte que sofre tais ataques. “O encorajamento das vítimas que, detentoras de maiores informações disseminadas por diversas instituições e meios de comunicação, estão formalizando os casos para a apuração e devida responsabilização dos autores”, frisa. “Nesse sentido, revela-se primordial o trabalho de conscientização das vítimas sobre a necessidade de denunciar qualquer prática de crimes sexuais para que a Polícia Civil possa dar início a apuração desses graves e lamentáveis fatos”, complementa o departamento.
