Geralmente pensamos na morte fora da vida, contudo, gastar tempo, consumir energia e renunciar a algo são sinais de que, diariamente, a vida é como uma vela que se consome para produzir luz. Não duramos eternamente na Terra. Na vida, há também cansaço em busca de repouso. Depois de uma jornada de trabalho, é preciso descansar. Passado o dia ensolarado, segue o pôr do sol. Os livros tendem ao epílogo, e uma novela se desenrola para o último capítulo. Há muita beleza no fim. Os latinos costumavam dizer: finis coronat opus (o fim coroa a obra). Preparar-se para o entardecer da vida não é olhar para a noite da morte, mas perceber que o sol se põe desse lado da existência, mas continua a iluminar a outra, onde é sempre dia. De certa forma, isso nos ajuda a compreender a vida: quando morremos, apagamos para este mundo, mas vivemos e somos iluminados na vida eterna que Deus nos preparou. Após a morte, ensina a Igreja, nos encontraremos diante de Jesus Cristo e seremos examinados pelo amor aqui vivido. O julgamento é atual, porque é agora que decidimos a favor da verdade ou da mentira, da justiça ou da injustiça, do bem ou do mal, de Deus ou das trevas. A nossa vida é bela, com muitas oportunidades e responsabilidades. A beleza da vida e a liberdade que ganhamos não permitem que sejamos livres para fazer o mal. Algumas pessoas chegam a sustentar que Deus é tão bom que, no final, perdoará tudo até mesmo todo o mal praticado. Supor que no final tudo será zerado, sem respeitar a opção daqueles que negam o projeto de Deus, é esvaziar a justiça divina. Permanece a possibilidade de condenação eterna como opção livre e consciente de quem construiu uma existência sem amor. O critério de julgamento não é imprevisto, pois seremos julgados pelo Evangelho de Jesus. E isso vale para todo ser humano, até mesmo àqueles que não conheceram o “Redentor”. Sempre é tempo de recordar que seremos perguntados conforme o que consta no Capítulo 25 do Evangelho escrito por São Mateus, quando o Senhor sentenciar: “Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era forasteiro e me acolhestes, estive nu e me vestistes, estava doente e preso e me visitastes. Cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes.” (Mt 25,35-41). O juízo usa critérios da misericórdia divina que considera as condições internas e externas de cada pessoa, na liberdade e responsabilidade de cada uma. Deus não condena ninguém, é a própria pessoa, pelos seus atos e palavras que trilha, ou não, o caminho de Deus. Daí a responsabilidade da vida humana na Terra. (Autor: Dom Leomar Antônio Brustolin Arcebispo de Santa Maria (RS). (Fonte: https://www.cnbb.org.br).
MINI SERMÃO:
31º Domingo do Tempo Comum (Lc 19,1-10)
Certamente você e eu ficaríamos alegres se Jesus quisesse se hospedar em nossa casa. Ou não? Houve quem não se alegrou por Jesus visitar a casa de um pecador. Como se Aquele que deu nome as constelações não soubesse todos os pecados de Zaqueu. A Salvação nunca é por merecimento, mas sempre por graça divina. Se você está perdido faça como Zaqueu: receba Jesus em sua casa! (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).
AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau
- Missas -
Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;
Domingo: às 7h - Capela São Judas Tadeu, às 8h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz
MENSAGEM DO PAPA:
Quando Jesus chegou perto daquela árvore levantou os olhos e disse-lhe: ‘Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje’ (v. 5). Podemos imaginar a estupefação de Zaqueu! Mas porque Jesus disse ‘devo ficar em sua casa’? De qual dever se trata? Sabemos que o seu dever supremo é atuar o desígnio do Pai sobre toda a humanidade, que se cumpre em Jerusalém com a sua condenação à morte, a crucificação e, no terceiro dia, a ressurreição. É o desígnio de salvação da misericórdia do Pai. E neste desígnio há também a salvação de Zaqueu, um homem desonesto e desprezado por todos e que, portanto, necessitava de se converter. Com efeito, o Evangelho narra que, quando Jesus o chamou, ‘todos murmuravam: “Ele hospedou-se na casa de um pecador” (v. 7). O povo considerava-o um ladrão, que se enriqueceu à custa dos outros. E se Jesus tivesse dito: “Desce tu, explorador, traidor do povo! Vem falar comigo para ajustar as contas!”. Certamente o povo teria aplaudido. Ao contrário, começaram a murmurar: “Jesus vai à casa dele, do pecador, do explorador”’. (Fonte: www.vatican.va/content/francesco/pt/angelus/2016
Padre Rafael Moreira Campos
Adm. Paroquial Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Pres. Venceslau/SP
"Ouse ser o melhor. Ame!"
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Informações: Cúria Diocesana (18) 3918-5000