TCPP e Pruden Express se reúnem com moradores

PRUDENTE - ANDRÉ ESTEVES

Data 06/05/2017
Horário 11:26
 

 

A advogada das empresas responsáveis pelo transporte urbano – TCPP (Transporte Coletivo de Presidente Prudente) e Pruden Express –, Renata Moço, se reunirá com o Campp (Conselho de Associações de Moradores de Presidente Prudente), na semana que vem, com a finalidade de listar os nomes dos presidentes de bairro atuantes que necessitam do transporte coletivo para o tratamento de demandas nas secretarias municipais. A partir disso, o propósito é viabilizar a gratuidade da tarifa às próprias expensas. "Me comprometi a levar a reivindicação aos diretores, mas, em contrapartida, as empresas esperam uma parceria, a fim de que os atuantes nos ajudem a ter uma percepção dos problemas que ocorrem nos bairros", explana.

Jornal O Imparcial Propósito é viabilizar a gratuidade da tarifa de ônibus às próprias expensas das empresas

Segundo Renata, o propósito das companhias é estabelecer um contato direto com a população para, desta forma, tentar amenizar os transtornos causados pelo transporte coletivo nos bairros, pois "quem realmente conhece os problemas pontuais de cada localidade é o representante dos moradores". "O meu compromisso é estar resolvendo de forma amistosa esses dilemas e, em conjunto com o setor de tráfego das companhias, representado pelo gerente de operações, José Ricardo Góis, proporcionar a melhoria da qualidade do transporte", salienta.

 

Representantes

A presidente do Campp, Márcia Regina Rodrigues da Silva, afirma estar satisfeita com o acordo estabelecido. Para ela, a revogação do benefício prejudica o deslocamento dos presidentes de bairro para diferentes pontos do município, no intuito de repercutir pedidos da comunidade. "Há pastas situadas em bairros muito distantes. Imagine tirar R$ 3,60 do bolso toda vez que algum deles precisar ir até uma secretaria", comenta. Em sua opinião, como é inviável expor as reivindicações em um único lugar, muitos postergariam até ter condições de ir aos locais ou encaminhariam todas para o Campp, que não consegue lutar sozinho por todos os bairros. "Mesmo que hoje exista e-mail, não é a mesma coisa que conversar pessoalmente", defende.

Em contato com a reportagem no início desta semana, o presidente da Associação de Moradores do Conjunto Habitacional Augusto de Paula, Fábio Félix de Lima, também se mostrou insatisfeito com a medida, já que utilizava o passe livre para correr atrás das secretarias e buscar atender as reivindicações dos munícipes de seu bairro. "Não vou colocar dinheiro do meu próprio bolso em um trabalho do qual não ganho nada em troca. Faço de forma totalmente voluntária. Ao tirar o benefício, não há prejuízo aos presidentes de bairro, mas a todas

 
Publicidade

Veja também