Tempo livre das crianças exige atenção redobrada dos adultos

EDITORIAL -

Data 18/01/2023
Horário 04:15

O período de férias, tão aguardado pela garotada, pede uma praia ou uma piscina, principalmente na nossa região, onde altas temperaturas são comumente registradas. Mas alguns cuidados são essenciais para que o lazer e a diversão não terminem em tragédia. 
Com a intensa movimentação em piscinas, rios, represas, balneários e praias, é bastante comum - na maioria das vezes por simples descuido – um crescimento expressivo no número de afogamentos, durante a estação mais quente do ano, em diversas partes do país.
Nos noticiários, tristes histórias estampam diariamente os jornais. Bebês, crianças, jovens, famílias inteiras que se foram, muitas vezes, na tentativa de salvar o outro. No final do ano, conforme divulgado em O Imparcial, por exemplo, um homem de 31 anos perdeu a vida durante uma pescaria no Balneário da Amizade, em Álvares Machado. Como? Ao tentar pegar uma isca que se soltou da linha da vara, ele mergulhou na água, não conseguiu voltar e acabou se afogando. Um minuto de bobeira...
Quantas vezes não escutamos por aí que uma criança se afogou na piscina da própria casa? Ou que desapareceu na paia? Novamente, um minuto de bobeira...
O problema é que muita gente, mesmo sabendo de todo o perigo, se arrisca e até ignora os avisos de proibição. Cuidados simples, como respeitar as bandeiras de sinalização colocadas na faixa de areia, por exemplo, podem evitar grandes transtornos.
Lugares onde não há presença de guarda-vidas devem ser evitados. Entrar na água após ter bebido ou com o estômago cheio também nem pensar. Nade longe de pedras, estacas ou piers. Crianças na beira da água precisam estar sempre acompanhadas dos pais ou responsáveis, sendo muito importante ainda o uso de coletes. O ideal é nunca perdê-las de vista. Não permitir que elas fiquem em lugares mais fundos do que a cintura e se forem usar boias optar sempre por aquelas que vão ao braço, pois as que ficam na cintura podem virar e deixá-las submersas na água. 
Se você tem piscina em casa, vale a pena cercá-la e sempre orientar as crianças a não entrarem ou chegarem muito próximo sem um adulto por perto. Mais que diversão nas férias, é preciso aproveitá-la com segurança. São orientações simples, mas que fazem grande diferença.
 

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