Timochenco Wehbi oferece 30 vagas para oficina

A contação de histórias ganha novos espaços, tais como bibliotecas, centros educacionais, projetos e ainda ônibus e praças, vista como uma prática cultural indispensável e que encanta adultos e crianças

VARIEDADES - DA REDAÇÃO

Data 17/09/2013
Horário 09:04
A Oficina Cultural Timochenco Wehbi de Presidente Prudente, espaço da Secretaria de Estado da Cultura, administrado pela Poiesis – Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura – promove de 21 de setembro a 9 de novembro, aos sábados, das 9h às 14h, a oficina Histórias Feitas à Mão – Materiais Lúdicos para Interação na Hora do Conto, coordenada por Marcela Coladello Ferro.

Jornal O Imparcial Marcela Coladello Ferro apresentará vários materiais confeccionados de modo artesanal que auxiliam na contação de histórias

São 30 vagas para educadores, contadores de histórias, mediadores de leitura, bibliotecários e demais interessados a partir de 16 anos. As inscrições podem ser feitas até amanhã, às 18h. Totalmente gratuito, bastando apenas de dirigir à Oficina Cultural e preencher a ficha de inscrição.

A oficina apresentará uma série de materiais confeccionados de modo artesanal – tapetes, flanelógrafos, caixas literárias, bonecos, cenários fixos e móveis – que auxiliam na contação de histórias e estabelecem relações específicas entre o narrador e o ouvinte, articulando brincadeiras. Os participantes poderão refletir sobre a composição lúdica e estética e o seu uso em sessões de histórias, bem como produzi-los em aula.

Ferro acredita que as crianças se encantam com a narração de histórias por conta da musicalidade contida na voz e da ludicidade de materiais utilizados. Nesse contexto, considera-se de fundamental importância a produção de materiais de qualidade estética e relacional com a cultura popular, para recriar histórias e narrativas, resgatar a oralidade, em especial o vínculo estabelecido pelo contador/narrador e o ouvinte que, nesse caso, deve ser positivo para que a história seja compreendida e apreendida, acrescentando algo a quem escuta e vê.

Partindo desse pressuposto, ao estabelecer aspectos que auxiliam os participantes, busca-se pela construção de um repertório de recursos internos (performance) e externos (materiais), necessários para um trabalho mais significativo. Tem-se como eixo organizativo dessa oficina a preocupação com o texto oral e a estética do material produzido, tendo em vista o aprimoramento do visual na contação de histórias. Assim, narrador e público compartilham as imagens e sentidos construídos, a partir de uma estética rica e lúdica.

A atividade tem como objetivos refletir sobre a hora do conto em espaços alternativos; elaborar projetos e organizar atividades para as sessões de histórias; e produzir materiais lúdicos para a interação na contação de histórias.

 

Aulas


O cronograma previsto terá na aula 1, apresentação da proposta (temática) de formação básica, Vivências I - Práticas de oralidade em grupo; na aula 2, texto, corpo e voz: a performance do contador de histórias, Roteirizar, interpretar e adaptar os textos, Vivências II - Jogos teatrais e narração oral; na aula 3, espaços, tempo e materiais - recursos para narrar histórias, Vivências III - Como montar sessões de histórias e escolha de materiais; na aula 4, produção de materiais para narrar histórias, Vivências IV: Cenários; caixas de histórias; na aula 5, atividades de oralidade, Vivências IV: Para começar histórias, histórias coletivas, jogos e brincadeiras; e na aula 6, Vivências IV - apresentação da sessão de história.

Tal reconhecimento se estabelece a partir da necessidade de enriquecer o real, ou seja, de permitir o desenvolvimento da criatividade e da imaginação, de praticar a oralidade e principalmente, de compartilhar um patrimônio cultural.

"Com esta oficina, além de conquistar lugar no currículo escolar, a contação de histórias ganha novos espaços, tais como bibliotecas, centros educacionais, projetos sociais e ainda de maneira itinerante, ônibus e praças, vista como uma prática cultural indispensável e que encanta adultos e crianças", afirma Ferro.

 

Perfil
Marcela Coladello Ferro é mestranda em Educação pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde se licenciou em Pedagogia. É professora de leitura da Biblioteca Escolar Delci Cavalheiro de Souza Campos, do Colégio Presbiteriano. Já ministrou workshops e cursos no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e Unesp, além de ter sido parecerista do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) no processo de avaliação e seleção de obras de literatura destinadas a bibliotecas públicas. (Com Assessoria de Imprensa da Oficina Cultural)

 

Serviço


INFORMAÇÕES


A Oficina Cultural Timochenco Wehbi fica na Avenida Manoel Goulart, 2.109, Anexo 1, na Vila Santa Helena, e funciona de segunda sexta-feira, das 9h às 18h. Mais informações pelo telefone (18) 3222-3693 ou 3221-2959.

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