Um dever coletivo

EDITORIAL -

Data 04/07/2025
Horário 04:15

É cada vez mais necessário olhar para além do próprio umbigo e reconhecer o papel essencial que instituições filantrópicas exercem na vida de milhares de pessoas. Um exemplo que merece ser destacado é a atuação da Carim (Associação de Apoio ao Paciente Renal Crônico e Transplantado), de Presidente Prudente, que promove neste sábado, a partir das 20h, a 1ª Noite Italiana, no Palazzo Salvatori, com o objetivo de arrecadar recursos para manter os atendimentos oferecidos à população.
Atualmente, a entidade realiza cerca de 400 atendimentos por mês a pacientes que enfrentam a dura rotina do tratamento renal crônico e do pós-transplante. A estrutura da Carim não se limita ao acolhimento básico. Ela conta com uma equipe multidisciplinar composta por enfermeira, assistente social, psicóloga, nutricionista e médicos especialistas em nefrologia e endocrinologia. São oferecidos ainda exames importantes como ultrassom das vias urinárias, ecocardiograma, eletrocardiograma e bioimpedância, fundamentais para o acompanhamento clínico dos pacientes.
Além do atendimento direto, a associação também tem papel ativo na prevenção e conscientização, promovendo campanhas mensais em empresas, unidades de saúde, praças e escolas, levando informação e cuidado onde for necessário.
Tudo isso só é possível graças a esforços coletivos, doações e eventos beneficentes como a Noite Italiana. Para manter todos esses atendimentos, é preciso realizar eventos como este.
O apelo, portanto, vai além da simples solidariedade: trata-se de um convite à responsabilidade social. Participar de uma ação como essa não é apenas colaborar com uma causa nobre, mas é também investir em saúde pública, em dignidade e em esperança para centenas de pessoas que dependem desses serviços para viver com qualidade.
Instituições como a Carim fazem o que o poder público, muitas vezes, não alcança e por isso precisam ser apoiadas, valorizadas e lembradas. Que esta Noite Italiana seja não apenas uma celebração da cultura, mas também um brinde à empatia e à consciência coletiva.
Afinal, quando ajudamos uma instituição, ajudamos a transformar vidas. E isso, por si só, já é um motivo mais do que suficiente para participar.

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