Vacina no braço e comida no prato

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista com eficácia comprovada

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 29/04/2021
Horário 05:30

Quem aí na plateia já levou duas espetadas nos braços? A notícia até que é boa, pois, afinal, já são mais de 40 milhões de brasileiros vacinados contra o coronavírus, o vírus que o camarada Xi Jinping chama de demônio. 
E mais demônio fica quando conta com a colaboração de genocidas negacionistas mundo afora, mas esta é outra história e vamos em frente que atrás vem o leão do imposto de renda.
Evidente que entre os mais de 40 milhões também estão os patrícios que tomaram a segunda dose da Coronavac ou da Oxford. Tomara que a situação melhore cada vez mais. Vacina no braço e comida no prato.
Por falar em rango, boia ou qualquer outra gíria que quer dizer comida, convém lembrar que pelo menos 117 milhões de brasileiros passam fome, o que é de cortar o coração e outros órgãos.
Ainda bem que a sociedade se organizou e, com a ajuda de empresas e entidades sociais, muita gente recebe comida e, assim, tira o abdômen da miséria. Ou sacia a fome, um flagelo que sempre castigou a humanidade.
Toneladas de alimentos já foram doadas e as doações não param. Aliás, tomara que nunca mais pare. As pessoas que preparam as refeições capricham nas porções acondicionadas nas embalagens, que chamamos de marmitex.
A fome pode ser um impulso incontrolável e é uma vergonha o que acontece hoje no Brasil, que já foi exemplo para o mundo no combate à fome. Basta pesquisar. 
Já foi dito à exaustão que o Brasil é o celeiro do mundo. Se é o celeiro do mundo, graças ao agronegócio e à agricultura familiar, não há razão para que tanta gente passe fome, mesmo com a pandemia. Abaixo a insegurança alimentar!
Vamos repartir o pão. Quem foi que disse isso mesmo? Comida no prato, de preferência prato fundo. Ou não tão fundo para dividir melhor o pão nosso de cada dia e de cada noite.

DROPS

Anvisa, qual é a tua? Libera logo a Sputnik V.

Ideologia e burocracia são inaceitáveis em tempos catastróficos.

Jornalistas que apoiaram o golpe agora perguntam "que gente é essa?" Tomem vergonha na cara, caras-pálidas.

Façam suas apostas, senhores: a CPI do genocídio vai terminar em pizza ou em impeachment?
 

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