A confirmação do terceiro caso de leishmaniose visceral em humanos neste ano, em Presidente Prudente, acende um sinal de alerta sobre a importância da prevenção e do cuidado contínuo com o ambiente urbano. A doença, transmitida pela picada do mosquito-palha, exige uma resposta rápida, coordenada e consciente de toda a população. Além do caso registrado no Jardim Santa Clara, o município contabiliza outros dois casos de leishmaniose visceral em humanos neste ano, sendo um no Residencial Monte Carlo e outro no Alto da Boa Vista.
A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e da Vigilância Epidemiológica Municipal, iniciou ações de manejo ambiental no Jardim Santa Clara. As medidas seguem as diretrizes do Ministério da Saúde e incluem limpeza de terrenos, retirada de folhas secas, restos de frutas e outros materiais que possam servir de abrigo ao mosquito, além da borrifação com inseticida e da coleta de amostras de sangue de cães nas imediações, já que os animais podem atuar como reservatórios do parasita.
Mais do que ações pontuais, o combate à leishmaniose demanda um compromisso permanente com a saúde pública e com a responsabilidade individual. Manter quintais limpos, evitar o acúmulo de lixo orgânico, cuidar adequadamente dos animais de estimação e permitir a entrada das equipes de saúde nas residências durante as visitas são atitudes simples, mas de grande impacto.
A leishmaniose visceral é uma doença grave, que pode ser fatal se não tratada adequadamente. Por isso, o trabalho das autoridades de saúde precisa caminhar lado a lado com a colaboração da comunidade. Cada morador é parte essencial desse esforço coletivo que busca proteger vidas, preservar o bem-estar e garantir que a cidade permaneça vigilante diante de ameaças que, muitas vezes, começam no próprio quintal.