Você conhece o metaverso?

OPINIÃO - Walter Roque Gonçalves

Data 25/06/2022
Horário 05:00

O metaverso não é um conceito novo, mas tem angariado cada dia mais forças, principalmente depois de grandes empresas como Apple, Microsoft, Roblox dentre outras se engajarem neste mundo. O termo se popularizou recentemente graças a Mark Zuckerberg, criador do Facebook e proprietário de marcas como WhatsApp, Instagram, dentre outros, que mudou o nome do grupo para Meta, devido ao foco em altos investimentos da organização no conceito. Neste ambiente virtual, as pessoas se materializam em avatares, desenhos de personagens que são controlados por indivíduos reais. Será que o metaverso veio para ficar? Qual é o impacto no mundo dos negócios?
Segundo o canal do YouTube “Você Sabia?”, de autoria de Lukas Marques e Daniel Molo, o conceito do metaverso não foi criado por Zuckerberg, “o termo apareceu pela primeira vez em um livro de ficção científica, ‘Snow Crash, Neal Stephenson’, de 1992. Shows feitos dentro de jogos como o Fortnight. O Pokémon Go. E, Second Life.” O metaverso proposto por Zuckerberg  é concebido a partir de várias tecnologias que já existem, como: realidade virtual aumentada, redes sociais, criptomoedas e inteligência artificial. 
A visão é de criar um mundo virtual que imita a vida real, onde pode-se integrar o charme e a adrenalina dos jogos ao comércio que conhecemos aqui fora. Futuramente será possível comprar um boné exclusivo para o seu avatar e um outro para ser entregue na sua casa. Ou mesmo fazer compras em supermercados e assistir filmes no cinema; comprar um livro para ler na versão online ou impressa, por exemplo. Com a demanda, prestadores de serviços no ambiente virtual poderão empreender e, com isto, gerar empregos e renda neste mundo paralelo.
As limitações no momento estão no investimento para o usuário final, um óculos virtual hoje está na faixa de R$ 2,5 mil. E as limitações de velocidade da internet, pois os desafios para os computadores e infraestrutura da informação em ambientes gráficos são muito maiores que as encontradas nas tradicionais páginas de compras que conhecemos pela internet. Há especialistas que falam sobre o risco de uma nova bolha de tecnologia e investidores afoitos por lucros inflacionarem os investimentos neste setor. Contudo, quando as limitações tecnológicas forem superadas, é um caminho sem volta, como foi o da internet.
 

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