Zona Verde

OPINIÃO - Renato Michelis

Data 26/09/2023
Horário 05:00

Prudente completou 106 anos, e recebeu a visita do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Por dois dias, ele participou de eventos e visitou entidades, onde foi recebido por autoridades e representantes de diversas áreas institucionais de nossa região. Diga-se de passagem, foi uma importante ação de um governador com o oeste paulista; há muito, um chefe de Estado não permanecia na região por um período tão longo de tempo, atendendo tantos compromissos. Isso mostra a importância e o potencial que temos a oferecer.
A UEPP teve a oportunidade de entregar em mãos um requerimento com reivindicações que visam o desenvolvimento do Pontal do Paranapanema. Um dos temas que foi bastante comentado com secretários estaduais e deputados foi o projeto Zona Verde. 
Fundamentados em nosso pioneirismo na geração de energia limpa, com foco na produção de biometano que, além de diversificar as fontes de energia limpa e sustentável no aproveito dos resíduos da produção sucroalcoleira, pode resolver o problema da destinação dos RSU (Resíduos Sólidos Urbanos).
Uma das principais propostas do projeto Zona Verde no Pontal é a criação de um Selo Verde, o qual seria concedido a produtos, transporte e equipamentos produzidos em nossa região. Este selo representaria um reconhecimento da qualidade e sustentabilidade desses produtos, abrindo portas para mercados mais amplos e colaborando para a construção de uma reputação de excelência ambiental para a região.
Ainda haveria benefícios fiscais, financiamentos especiais para iniciativas relacionadas à energia limpa, programas de educação técnica nessa área, facilitação das exportações dos produtos verdes e incentivos para municípios que desenvolvam distritos industriais sustentáveis. 
Em tempo, vale ressaltar a principal missão da visita de Tarcísio: a entrega histórica dos primeiros títulos de terras regularizadas aos pequenos, médios e grandes proprietários do Pontal. Após décadas de insegurança jurídica e, através do árduo trabalho político e de toda classe civil regional, alcançamos esse direito. 
Fato pouco ou mal conhecido pela população em geral que, por vezes ainda acredita ser de interesse apenas de quem é diretamente ligado à terra, a realidade é que esta indefinição jurídica embargou o desenvolvimento de nossa região por décadas. Dado esse passo, agora cabe a nós buscarmos um maior desenvolvimento econômico e social para região. Potencial nós temos.
 

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