Atos de vandalismo revelam descaso com equipamentos públicos

EDITORIAL -

Data 15/05/2019
Horário 04:00

Há alguns dias foi a imagem do Cristo Redentor, no prolongamento da Avenida Manoel Goulart. Agora, nesta semana, foi a Escola Municipal Professora Odette Duarte da Costa, localizada no Jardim Morada do Sol, em Presidente Prudente. Ambos os equipamentos, que são públicos, foram alvo de atos de vandalismo cometidos por algum, ou alguns, desocupados, que ao invés de procurar algo útil para fazer por alguém, por si mesmo ou pela sociedade, preferiu gastar seu rico e longo tempo de folga para depredar o patrimônio público. Atitude lamentável e inaceitável, sobretudo quando se considera que os locais atacados pertencem a todos, logo, para revitalizá-los foi necessário aplicar o dinheiro de todos.

Atos assim são no mínimo falta do que fazer e no máximo falta de inteligência, pois se constituem em ônus para os cofres públicos e, consequentemente, para população. Um dinheiro que poderia ser aplicado em saúde, educação, obras públicas ou qualquer outra área, tem que ser revertido para desfazer um ato de vandalismo. Ações que ocorrem sempre, talvez todos os dias, e atingem bancos, lixeiras, grades, portas, enfim, diversos equipamentos públicos.

E o pior é que, além das questões financeiras, os ataques a monumentos, prédios ou equipamentos públicos causam danos ainda mais profundos. Como no caso recente da Escola Professora Odette Duarte da Costa, que não teve danos estruturais no prédio, no entanto, foram perdidos materiais pedagógicos, como tintas, cadernos, colas e artigos de higiene pessoal. Além disso, houve suspensão temporária das atividades no período da manhã e aproximadamente 250 crianças do ensino infantil ficaram sem aula. Ou seja, toda rotina das quase 250 crianças e seus pais foi alterada devido o ato.

São situações desnecessárias que seriam evitadas caso houvesse consciência de que o bem público pertence a todos, não apenas à Prefeitura, Estado ou União. Sobra libertinagem e falta cidadania atualmente, senso de pertencimento, razão pela qual os atos de vandalismo se perpetuam na sociedade.

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