Estudantes devem ser estimulados à pesquisa científica desde cedo

EDITORIAL -

Data 10/09/2019
Horário 00:06

A Unoeste (Universidade do Oeste Paulista) mantém, pelo terceiro ano consecutivo, um projeto que coloca alunos de escolas da rede pública estadual de Presidente Prudente e região em contato com a pesquisa científica, algo que só começa a ser visto por muitos (e com estranheza) durante o período acadêmico. Num país em que a valorização científica ainda é escassa, nunca se tornou tão importante promover esse debate entre instituições de ensino e população, a fim de estimular desde cedo a formação de pesquisadores, responsáveis pela transformação social em diversos campos do conhecimento.

O ensino médio é o momento ideal para que esta aproximação comece a ser estabelecida, afinal, é o período em que o jovem passa a ponderar sobre qual profissão deseja seguir. A partir de suas aptidões e preferências, ele pode não só aprender as noções básicas de uma pesquisa científica, mas contribuir com ideias e propostas que resultem em soluções para um problema de ordem social. Assim, ao chegar à universidade, o estudante estará preparado para continuar investindo seu tempo e dedicação em pesquisa e, com isso, colaborando para o fomento à ciência no país.

Cabe destacar ainda que, ao apostar no conhecimento científico, o aluno desenvolve uma visão mais ampla e criativa sobre diferentes questões e problemas, além de fortalecer o seu currículo acadêmico e profissional. Para que isso ocorra, é preciso que não só as universidades abram as suas portas para a captação de novos talentos, como todas as instâncias de governo promovam a atividade científica, provendo recursos para que os jovens se interessem por esta área e encontrem financiamento para seus projetos. Afinal, boa parte dos medicamentos, aparatos tecnológicos, entre outras inovações, têm a universidade como berço.

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