O Posto de Pesagem Veicular localizado no km 75,9 da Rodovia Arlindo Bettio (SP-613), em Rosana, desativado desde dezembro de 2023, quando o contrato com a empresa responsável pela operação foi finalizado, não voltará a funcionar no segundo semestre deste ano, como indicado pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem) à reportagem, em março. Agora, o órgão pontua que a operação no local deverá ser iniciada no primeiro semestre de 2026.
Isso ocorrerá após a conclusão das etapas contratuais, instalação dos equipamentos e testes operacionais do sistema de pesagem com infraestrutura de PGF (Posto Geral de Fiscalização), que é tema de edital de contratação, o qual está em fase final de elaboração interna.
“A expectativa é que sua publicação no Diário Oficial ocorra em breve e o processo licitatório aconteça ainda em 2025”, destaca o DER-SP.
Conforme o órgão, neste momento, o edital contempla a instalação de balança e PGF, especificamente, no km 75,9 da SP-613. “Estudos técnicos seguem em andamento para avaliação da viabilidade de novos pontos de fiscalização em toda a malha estadual, incluindo outros trechos na região de Presidente Prudente.
O valor estimado do investimento será definido após a finalização do processo licitatório, considerando a proposta vencedora. Contudo, trata-se de projeto com recursos direcionados à modernização da fiscalização e ao fortalecimento da segurança viária”, frisa o departamento.
A paralisação dos serviços do posto de Rosana, que foi tema de reclamações em março, voltou a repercutir esta semana, quando um novo leitor procurou O Imparcial para falar sobre o assunto. “A falta de fiscalização nesse ponto pode estar resultando em impactos negativos para a conservação da rodovia, além de possibilitar a circulação de veículos com excesso de peso, o que compromete a segurança dos motoristas e a durabilidade da via. A situação tem gerado preocupações entre os usuários da rodovia e moradores da região”, afirma.
Já o DER-SP argumenta que reconhece a importância estratégica da fiscalização de peso na região e frisa que, por conta disso, “os estudos têm sido conduzidos com rigor técnico, buscando soluções que atendam às necessidades operacionais e de controle viário com eficiência e responsabilidade”.
