Como é de conhecimento, o vírus da Covid-19 pode ser resistente durante horas em diversas superfícies. Sendo assim, não o torna restrito apenas a transmissão direta de pessoa para pessoa, pois suas partículas podem oferecer riscos à saúde coletiva, principalmente, em locais com grande concentração de pessoas. Mas, e quanto aos supermercados, sacolinhas, frutas e verduras? Conforme relatou este diário, diversos estabelecimentos prudentinos adotaram medidas a fim de que se evite o contágio pelo novo coronavírus, mas parte desta segurança também tem que ser garantida por quem comprou o produto.
Conforme explica o médico infectologista, André Pirajá, o supermercado é um ambiente em que as pessoas tocam muito nos alimentos e, que o vírus poderá, sim, aderir a estas superfícies, porém, destaca que o mesmo não tem uma “vida” tão longa. “Ele não é tão resistente. A permanência dele nestes produtos deve ser de algumas horas”, pontua.
HIGIENE DOS
PRODUTOS
No entanto, se você adquiriu qualquer item a recomendação é que seja feita uma higiene básica. Logo, a limpeza com álcool 70% sobre uma embalagem de metal, caixa de plástico, faz com que o vírus seja completamente eliminado, explica Pirajá. Já no caso de verduras, frutas e legumes, ele destaca que a higiene deve ser feita com água e sabão, não somente para prevenir o novo coronavírus, mas outras infecções bacterianas que possam ocorrer através de contaminação. “O vírus é extremamente ‘fraco’ no sentido de não ser resistente aos produtos de limpeza, pois sua cápsula é feita à base de gordura. Então, detergente e água já são o suficiente para desobstruir o vírus”.