Não se arrisque! Fique em casa

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 09/04/2020
Horário 04:38

E por mais que os veículos de comunicação, incluindo este diário, estejam noticiando com destaque, diariamente, a necessidade da população – especialmente às pessoas que pertencem aos grupos de risco – seguir as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde), com ênfase ao isolamento social domiciliar, basta dar uma volta pelo centro das cidades para encontrar aglomerações de moradores em busca de serviços essenciais, ou simplesmente sentados em bancos, batendo papo.

Terça-feira foi o quinto dia útil do mês, e a quantidade de munícipes em filas de bancos e lotéricas surpreendeu. Por mais que as pessoas tenham que recorrer a esses estabelecimentos para sacar dinheiro e honrar seus compromissos financeiros, é preciso se planejar para não se expor a riscos. Ontem, por exemplo, não havia mais filas nos caixas eletrônicos. No caso dos idosos, que figuram em grupo de risco, é de fundamental importância que eles permaneçam em casa.

Infelizmente, é comum encontrarmos muitos senis pelas ruas e em estabelecimentos, como supermercados e farmácias, como se nada estivesse acontecendo. Nessa hora, as famílias precisam ser incisivas com os mais teimosos – pensando na saúde e bem-estar deles mesmos. E o que dizer daqueles que estão nas ruas sem nem ter necessidade? Há muita gente pelo calçadão de Presidente Prudente, por exemplo, apenas vendo o tempo passar. Para que colocar a saúde em risco dessa forma?

Ontem, este diário noticiou que a previsão de pico de transmissão do Covid-19 é a partir do dia 15 deste mês, sendo que o contágio continuará em uma crescente até junho. Portanto, todo cuidado é pouco. O período de quarentena, conforme decreto estadual, foi prorrogado até o dia 22. Até lá, todos devem se esforçar e fazer o máximo possível para permanecer em isolamento domiciliar.

Muitas pessoas ainda não perceberam que trata-se de uma medida extremamente importante. E que ela é passageira. Infelizmente, o impacto da quarentena na economia será grandioso. No entanto, de nada adianta desafiar as autoridades e abrir as portas de lojas que não são permitidas, conforme a legislação. É preciso buscar uma alternativa, uma luz no fim do túnel para reduzir ao máximo os prejuízos.

Os governos já vêm adotando medidas para minimizar esse impacto entre as famílias mais vulneráveis. Esperamos que tudo isso passe rápido, e que consigamos seguir em frente com prosperidade e bagagem acumulada para enfrentarmos os próximos desafios.

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