“Como eles insistissem, ergueu-se e disse-lhes: Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra”. Encontrada no Evangelho de João, capítulo 8, versículo 7 (João 8:7). Jesus disse isso aos fariseus e mestres da Lei quando eles trouxeram uma mulher adúltera, querendo apedrejá-la, desafiando-os a mostrar pureza antes de julgarem. Este versículo significa: para que alguém se arrogue o direito de condenar os outros, urge que seja ele próprio irrepreensível. Assim, seja provável que o mundo possa nos abraçar, ou não...
É sábio que nem todos praticamente seguem a mesma logística dentro de um sistema religioso, porém, alguns fatos que são mencionados na Bíblia nos instigam a repensar e muito o quanto cada um de nós já fizemos ou tentamos de alguma maneira falar de alguém, como criticar, julgar e até condenar. Neste pequeno contexto, cabe-nos fazer a nossa simples dedução, de tudo que ocorreu no ano de 2025, e tentar reformular de maneira mais incisiva o que poderia ser o ideal, para que sejamos mais proativos com cada um para o próximo ano que se inicia.
Essa ação é muito peculiar de cada um, o que difere diante de tantas situações e temas do que já vivenciamos todos esses anos. O que podemos considerar como os maiores desafios atuais, e que ainda irão perdurar por muito tempo são temas relevantes, como a política, o futebol e a religião, propulsores de fortes indícios de argumentos, e que sempre serão os mais comentados.
Em 2026, sem nenhuma dúvida que será novamente um ano totalmente atípico ao nosso Brasil, devido ter a Copa do Mundo de Futebol e as eleições que definirão o próximo presidente, senadores, deputados federais e estaduais. O que neste exato momento, muitos que entram no contexto da política já se definiram de seus caminhos por onde seguir. E que muitos de nós, sem a mínima percepção do que já está acontecendo, não fazemos a retrospectiva de quem foi o seu escolhido na última eleição para essas funções. Infelizmente, e pelo que consta, estamos novamente leigos aos olhos de nossos representantes que estão por vir, e que muitos nem sequer tiveram a base por onde começar seu pleito (pelo menos como vereador), e já se apresentam querendo e dando o salto à distância. E quantos deles ainda querem e insistem por acreditar que tudo está nas mãos de Deus.
Muitos, pensemos juntos, por quantas vezes perante uma fila longa numa missa, para que sua devoção de crença e graça por receber uma hóstia. E caso seja possível (pensa ele), se sujeita disfarçadamente de enfrentar mais vezes a fila que doa mais hóstias, por acreditar que dali sua feição por uma força divina seja bem maior. E caso alguém desista de aceitar e ele (a) aceite outra vez. Dessa sua crença por uma libertação e poder estar mais próxima de Deus... Aqui não é julgar ou decifrar quais ações todos nós em sã consciência acreditam que já tenha feito, e dado o seu melhor, é convicção de que nem o céu está de olho.
É notório que a grande maioria de nós nunca esteja pronta para um novo desafio do próximo ano, isto é, que 2026 seja o diferente, que mesmo na fé de acreditar em Deus (já fiz minha listinha de propósitos e tarefas que devo seguir). Isso se, nada vier pelo caminho como um certo empecilho e que impeça nossa trajetória de vida.
“Quem nunca julgou ou falhou que se manifeste ao contrário...” Se estamos preparados? Se intitule, mas se perdoe também, porém, seja natural que cada um fará o seu melhor, sem que pelo menos sejamos avaliados ou julgados por quem quer que seja. Nossas escolhas e caminhos sempre deixarão rastros de que algo precisa ser melhorado, mesmo insistindo na nossa credibilidade de que Deus sempre esteve e estará acima de tudo e de todos. E que venha 2026!