O 2º Encontro Nacional de Multicolecionismo termina neste domingo, às 14h. A exposição ocorre desde sexta-feira, no IBC Centro de Eventos, em Presidente Prudente. E é realizada pelo clube de colecionadores da cidade e região, reunindo colecionadores de vários locais do país. Além de relíquias históricas, objetos que marcaram períodos, há exposição de carros antigos. E, na praça de alimentação, barracas de lanches, bebidas e venda de artesanatos. A estimativa, conforme a organização, é receber entre 5 a 10 mil pessoas em toda a ação. E não tem como não se encantar com tantos objetos curiosos que foram muito bem utilizados pelos nossos antepassados.
Entre as raridades, há cédulas e moedas nacionais e de outros países; canetas, câmeras fotográficas desde o início do século passado, bicicletas, cartões telefônicos, entre outros. A exposição é uma extensão dos encontros semanais do clube, formado por cerca de 35 colecionadores.
O 2º Encontro Nacional de Multicolecionismo termina hoje, às 14h. A exposição ocorre desde sexta-feira, no IBC.
Antônio Emílio Jimenes, popularmente conhecido como Toninho da Bike, é um grande colecionador de bicicletas. Sua paixão pelo veículo de duas rodas vem desde criança. É tanto, que ele teve uma bicicletaria, onde construiu uma réplica da primeira bicicleta do mundo, inventada pelo gênio italiano Leonardo Da Vinci. "Trouxe diferentes modelos, de vários anos. Desde séculos atrás, até as décadas de 1940, 1950, e muitas outras. Isso revela um pouco de como as pessoas usavam a bicicleta no passado. Elas nem têm ideia de como era. É divertido e cultural", comenta.
Outro colecionador integrante do clube é Benedito Esteves, 68 anos. "Sou um colecionador sem juízo. Coleciono objetos antigos desde os meus 40 anos. Não me contento com um tipo, apenas. O que for objeto antigo faz parte da minha coleção. A minha casa é um museu", brinca.
Benedito também tem bicicletas, mas nesta edição ele expõe rádios do início do século passado, vitrolas, câmeras fotográficas e moedas nacionais e estrangeiras. Ele possui cerca de 3 mil moedas. "Algumas são temáticas. Costumo dizer que o colecionismo é um estudo de história universal. É uma forma de conhecer a história. Acho que deixaremos muitas coisas interessantes para as gerações futuras", comenta.
Os colecionadores e apaixonados por objetos antigos também têm a oportunidade de comprar algumas peças de expositores, principalmente moedas. "Tem expositores até de Belo Horizonte . É muito interativo este encontro", completa Benedito.
