A medicina é linda. É apaixonante. Salva vidas. O avanço dos tratamentos e medicamentos nos faz acreditar cada vez mais, que a inteligência humana não tem limites. Os cientistas buscam novos tratamentos, caminham ao encontro de curas para doenças que até tempos atrás matavam. Vacinas que empurram para longe da humanidade muito sofrimento. As vacinas contra a Covid-19 salvam vidas. E vão salvar muito mais vidas pelo mundo afora. É preciso acreditar na evolução da medicina.
E, mais um exemplo dessa linda profissão foi destacada na edição de domingo deste jornal. O HRCPP (Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente) realizou a “awake craniotomy” ou “craniotomia acordada”, uma neurocirurgia com o paciente acordado. O procedimento permite o melhor controle para que não ocorram déficits motores e da linguagem. Na semana passada, o hospital realizou pela primeira vez esse tipo de intervenção, em um paciente de 34 anos com um tumor no cérebro.
Conforme material veiculado, a técnica já é utilizada no mundo todo há algum tempo e, ultimamente, vem sendo mais empregada para lesões que ficam próximas às áreas importantes do cérebro, principalmente a área da fala e a área motora. No procedimento realizado no HRCPP, a equipe utilizou um tablet para mostrar algumas imagens e solicitou que o paciente fosse reconhecendo-as, de modo que o neurofisiologista identificasse as atividades cerebrais durante o procedimento e orientasse o neurocirurgião. E, a cirurgia foi um sucesso e o paciente está bem e sem sequelas.
O papel social do médico e da medicina, afinal de contas, não é só tratar das doenças, mas também dialogar com os pacientes. E, proporcionar a eles os melhores tratamentos e a oportunidade da cura, quando preciso, e acesso ao que for possível para salvar sua vida.
É preciso valorizar estes profissionais da saúde que buscam no conhecimento proporcionar qualidade de vida a quem chega para eles. Em tempos de pandemia, estamos vivenciando ainda mais a importância do papel dos médicos e todos aqueles que trabalham ao entorno deles. Viva a medicina!
