A saúde dermatológica dos pets na pandemia   

OPINIÃO - Luís Felipe da Costa Zulim

Data 24/06/2021
Horário 05:00

Já não é novidade que os pets (cães e gatos) se tornaram membros da família. Eles deixaram o quintal e vieram para dentro de casa, literalmente para o sofá e cama, estreitando assim a relação entre humano x animal, e aumentando a demanda de um serviço médico veterinário especializado. Assim como na medicina humana, são inúmeras especialidades, dentre elas a dermatologia. 
Na rotina do atendimento dermatológico, as alergias são as doenças mais observadas, destacando-se a “coceira” (prurido), como o sinal clínico mais relatado pelos tutores e que gera incomodo e sofrimento ao pet e toda família. Com o início da pandemia, há pouco mais de um ano, muitos animais apresentaram doenças de pele. Fato que se explica por conta da mudança de rotina na casa, gerando ansiedade e dependência do tutor, aumento na oferta de petiscos, diminuição da frequência de passeios, tutores em casa de quarentena (observando mais os sinais clínicos que outrora passavam desapercebidos), e o excesso de produto de limpeza nas casas. 
A consequência dessas mudanças repentinas não se dá apenas pelo fator estresse, mas sim o fator estresse pode aumentar os sinais clínicos de algumas dermatopatias, principalmente as doenças alérgicas (aumento da coceira, lamber excessivamente as patas, o ato de se morder), deixando clara a importância de que mesmo em meio à pandemia, devemos manter uma “rotina” para nós e para os pets, estipulando horário para alimentação, horário para brincadeiras/passeios, atentar-se ao uso excessivo de produtos que podem irritar a pele dos animais, não oferecer alimentos que possam causar alergia e buscar ajuda profissional sempre que algo estiver atrapalhando a qualidade de vida do animal e da família.



 

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